Maria Eugénia Cunhal (Lisboa, 1927/10 de Dezembro de 2015) foi professora de inglês, jornalista, escritora, pintora, poeta, tradutora, sendo responsável pela primeira tradução portuguesa dos contos de Tchekov – Os Tzibukine (1963).
“Silêncio de Vidro” (1962), “História de Um Condenado à Morte (1983), “As Mãos E O Gesto (2000), “Relva Verde Para Cláudio” (2003) e “Escrita de Esferográfica” (2008) são os títulos dos seus livros. Entre 1947 e 1951, sob o pseudónimo de “Maria André”, publicou vários poemas na revista Vértice.
Os poemas, contos e crónicas de Maria Eugénia Cunhal dão-nos a conhecer a sua forma de olhar o mundo: solidária, comovida, terna.
Neles, nos poemas, contos e crónicas, os personagens são gente comum. Gente como nós. Neles não há lugar para “os filhos da mãe”.