Berço da melhor tradição orquestral, Viena assistiu, no início do século XX, a uma verdadeira renovação da linguagem musical operada por Arnold Schoenberg e os seus dois discípulos, Alban Berg e Anton Webern.
A sofisticação tímbrica e o intenso lirismo das 5 peças para orquestra de Schoenberg, de 1909, testemunham a herança do Romantismo que o compositor expande com um cromatismo e contraponto de escrita sem precedentes e resultados intensamente expressivos. A porta fica aberta para as obras a si dedicadas por Anton Webern, que em 1910 inovou completamente o conceito de textura orquestral, e Alban Berg, cujas três peças de 1915 estabeleceram a síntese perfeita entre tradição e inovação. Bruno Mantovani, em 2004, adoptou o modelo de Schoenberg para, também ele, renovar o conceito de forma musical.
O concerto é dirigido por um conceituado especialista da música do século XX, o maestro norte‑americano Brad Lubman.
“Brad Lubman dirigiu interpretações vibrantes e eufóricas que electrizaram o público.” New York Times