Agora, o dr. Portas já tem caminho livre para ser o novo “Marcelo da tevê” e daqui a 10 anos ser o novo “Marcelo de Belém”. Tudo porque o povo gosta dos “sabonetes” que a televisão vende. E, também, porque a amiga Cristas se apressou a tomar de trespasse a sua firma unipessoal. Habemus Cristas, pois.
A ex-ministra da Agricultura escolheu Gondomar para assumir a gerência. Uma boa escolha, pois a terra é nacional e internacionalmente conhecida por ser fértil em bom nabo.
(Tanto que, durante anos a fio, aquele que foi o mais mediático batateiro do país ocupou a quinta com a produção de muito nabo de S. Cosme e, por via desse feito, alcançou a condição de feitor rico).
A entronização de Assunção estava há muito adquirida. A senhora tem qualidades: corre à beira Tejo, veste fatiota de marca, fala rapidinho como o seu antecessor, e como ministra sempre fez as escolhas certas.
Que o digam os pequenos e médios produtores de leite e os pequenos e médios produtores de vinho do Douro, que são asfixiados pelas empresas de Distribuição e pelos grandes produtores do chamado Vinho do Porto;
Ou os produtores de suínos que na última sexta-feira cercaram Lisboa e puseram a cabeça em água à polícia e ao ministro Capoulas, que já despediu as amigas da ex-ministra Cristas que geriam os fundos comunitários da Agricultura.
Uma medida que, diz Capoulas, surge na sequência das baixas taxas de execução do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) para o período de 2014 a 2020, pois foi de 0% em 2014 e de 12% em 2015. Tais fundos adicionais do Estado totalizam 18,5 milhões de euros e estavam fechados nos cofres enquanto os produtores agonizavam…
Hoje, Cristas assumiu a gerência da sociedade unipessoal que foi de Portas, conta com “a sua argúcia e inteligência” e com o apoio entusiástico de Nuno Melo – o Trump de Vila Nova de Famalicão.
