SINAIS DE FOGO – UM “BOTAS” DE GRAVATA AZUL – por Soares Novais

 

Agora, confirmado que está o óbito há muito anunciado do feitor Passos, a Quinta do Laranjal vive dias de grande agitação. E, segundo consta, há já candidatos ao lugar do falecido. Todavia, os dois que foram referenciados no testamento tornado público, na última terça, já vieram a terreiro dizer que não estão interessados.

Refiro-me ao maçon de Espinho e ao pequenote da “Católica”, que agora serve em Bruxelas. O maçon  fez saber que “após reflexão que fiz, entendo, que, por razões pessoais e políticas, não estão reunidas as condições para, neste momento, exercer esse direito.”

Por seu turno, o pequenote da “Católica”, assim a modos que um Assis em versão tangerina, divulgou, em comunicado, as razões pelas quais também não será candidato. Ei-las:

“Infelizmente, e independentemente das condições políticas subsistentes, por razões de ordem familiar, que tentei solucionar ao longo dos últimos dois dias, nas actuais circunstâncias, afigura-se inviável a apresentação dessa candidatura.”

Resta, pois, o tipo do Norte. Apesar de se falar noutros putativos candidatos. O tipo do Norte –  (re)conhecido pelos seus maus fígados e tacanhez – prepara há muito o assalto. Ele sabe não ser bem-quisto pela generalidade da fauna da quinta, mas isso não o impedirá de querer ser o novo feitor. Para mim, que nunca frequentei a Quinta do Laranjal, qualquer um serve. Eles, os do “Laranjal”, que se amanhem!

Mas, como sou sempre solidário com aqueles que estão na mó de baixo, deixo aqui um aviso: não lhe entreguem o posto de feitor. Ele tem mesmo maus fígados, é uma espécie de “botas”, com gravata azul, e o seu melhor amigo é o mestre em psiquiatria que, em 2002, nos deu a conhecer “Os Caminhos da Esquizofrenia.”

Estão avisados. Depois não se queixem.

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