4 Comments

  1. E até haverá muito português que não esteja interessado em fazer o outro País a que chamam UE. Amigos vá lá; negócios à parte.CLV

  2. Não é verdade que ninguém tenha explicado a Europa (ou antes, aquilo a que chamam União Europeia) e quais os problemas que enfrentamos face e dentro da dita UE. Pelo que li e vi, essas questões foram explicadas pelas intervenções do João Ferreira,

    1. É verdade. Sim senhor, tem razão.
      A Esquerda – a verdadeira, enfim – não partilhou daqueles abomináveis discursos da corja reacionária e até socialistas, que falaram de tudo (isto é, de nada) e mal uns dos outros, menos do projecto europeu, o que ele representa, a importância (e os perigos) que cada vez mais contém.
      As minhas tristemente irónicas referências têm a ver com as inclinações de praia do nosso querido povo que conseguiu ser mais absentista que a Europa no seu conjunto. Ou seja, 70% dele não ligou ao João Ferreira ou a quaisquer outros com as mesmas preocupações. Não sei porquê, é apenas uma constatação.

      De resto estas “aprendizagens” não são coisas de 15 dias de arruadas, comícios e demais palhaçadas afins.
      São coisas de uma ou duas gerações, de 45 anos de uma libertação e de uma democracia.
      E como já vou estando cansado daquelas afirmações de fé de que o povo quando vota à esquerda “é porque sabe, é porque é lúcido” e quando não vota ou se abstém “é porque foi enganado, a culpa é dos políticos e dos jornais” – ou seja, ainda não se chegou a uma conclusão – e como eu também sou povo e voto à Esquerda, não tenho outro remédio senão ironizar.
      Antes que fique apenas sério, meditabundo e com mau feitio para o resto das nossas vidas.

      Carlos Reis

  3. Carlos, um povo que elege cinco vezes (acho que não me engano no número) Cavaco Silva e dá uma maioria absoluta a José Sócrates, não merece mais do que aquilo que tem. O pior é que nós, os que neles não votaram, não temos culpa.
    Temos de construir uma solução e, na minha opinião -o Carlos Leça da Veiga discorda de mim-, temos de começar por conseguir o mínimo (o MÍNIMO, meu querido CLV) que é uma nova Lei Eleitoral, no seguimento do Manifesto de que fui, há anos, um dos subscritores. Depois de isso conseguirmos, talvez consigamos começar a construir outro país.

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