SINAIS DE FOGO – “MILHAZES” AOS MOLHOS – por Soares Novais

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(1)Apresentado pela CNN Portugal como um expert em política internacional,  Azeredo é muito azedo com o major-general Agostinho Costa, que nunca perde a compostura e responde-lhe sempre com um sorriso. Recordo: Azeredo Lopes foi ministro da Defesa (2015-2018), mas demitiu-se do cargo em consequência do roubo de armas dos Paióis de Tancos. Foi constituído arguido, mas acabou absolvido de todo os quatro crimes de que estava acusado:

denegação de justiça, prevaricação, abuso de poder e favorecimento pessoal.

(2) Salvador Allende (1908-1973) foi presidente do Chile entre 1970 e o dia 11 de Setembro de 1973, quando foi deposto por Augusto Pinochet, que então era chefe das Forças Armadas. Allende, que era médico e fundou o Partido Socialista, foi eleito pelos votos dos seus concidadãos. Foi o primeiro marxista a ser eleito democraticamente como presidente na América. Suicidou-se no Palácio de La Moneda durante o golpe de Pinochet.

(3) O ditador morreu em Dezembro de 2006, sem ser condenado. Manteve-se como comandante em chefe das Forças Armadas e depois foi senador vitalício.  Pinochet foi detido pela  Scotland Yard, em Londres, onde se encontrava para tratamento médicos, em 16 de Outubro de 1998. A prisão do ex-ditador obedecia a um mandato de busca e apreensão internacional, que visava a sua extradição para Espanha, país onde seria julgado por crimes contra os Direitos Humanos. Contudo, o pedido feito pelo juiz espanhol Baltazar Garzón não surtiu  efeito. Ficou detido em prisão domiciliária por 503 na capital britânica e acabou por ser libertado. Alegadamente por razões médicas. A então primeira-ministra Margaret Thatcher, grata pelo apoio do ditador na Guerra das Malvinas, que o considerou “um amigo que ajudou a combater o comunismo”, recusou a sua extradição.” Ironia das ironias:  Morreu a 10 de Dezembro de 2006 –  Dia Internacional dos Direitos Humanos.

(4) O Grupo Wagner é tão genocida como o Batalhão Azov, milícia paramilitar fundada por neonazis e ultranacionalistas ucranianos. Liderados pelo activista de extrema-direita Andriy Biletski, que no início deste ano anunciou que o seu regimento passou a ser uma brigada separada das Forças Armadas Ucranianas.

Fontes consultadas: Infopedia e  Wikipédia.

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