Crise da Universidade: hoje, 28 de dezembro, dia do aniversário de Joaquim Feio – textos que ele certamente apreciaria se estivesse vivo — Texto 1. “O tempo e a diferença” , por António Sampaio da Nóvoa

Entre os intelectuais que mais se insurgiram contra a censura, encontramos Almeida Garrett, Alexandre Herculano e José Estêvão de Magalhães (protesto contra a lei das Rolhas de 1850).

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A luta pela recuperação dos antigos, da economia dos clássicos, por um saber que documenta e interpreta os tempos, que ilumina as múltiplas faces da verdade, é uma luta bem atual, uma luta contra os ventos dominantes no ensino universitário (e não só universitário) que, em Portugal, optou pela erudição apressada em vez da maturação paciente e transdisciplinar, subjugando-se o seu rumo ao imediatismo do mercado.

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Seleção de Júlio Marques Mota

12 min de leitura

 

Texto 1. “O tempo e a diferença”

50 Anos da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra [1]

 Por António Sampaio da Nóvoa

Coimbra, 2 de Dezembro de 2023

 

Exmos.,

Reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão

Reitor Fernando Seabra Santos

Director da Faculdade de Economia, Álvaro Garrido

 

É um grande prazer estar convosco hoje (apesar de quase sem voz… mas falarei até onde conseguir chegar…).

Parabéns pelo vosso meio século.

 

Tentarei deixar-vos um apontamento simples, na verdade apenas uma ideia, sobre as universidades e o futuro.

Peço-vos que guardem na mente duas palavras, o tempo e a diferença, que, na verdade, são a chave do que tenho para vos dizer.

E o que tenho para vos dizer, na crítica à situação presente das universidades, não se alimenta de nenhuma nostalgia pelo passado. Nenhuma.

Pouco antes de morrer, Michel Serres, esse extraordinário filósofo francês, escreveu um livrinho intitulado Avant, c’était mieux! (Dantes, era melhor!). Nele dizia, já sou velho e “dantes” eu já era vivo e “dantes” não era melhor do que hoje. Mas isso não pode reduzir a nossa capacidade crítica sobre o presente. Assim pensa Michel Serres. Assim penso eu.

Recentemente, dois autores usaram palavras idênticas (metáforas semelhantes) para falarem da crise das universidades.

Nuccio Ordine, o filósofo italiano recentemente falecido, amigo que aproveito esta ocasião para homenagear, afirmou que, para sobreviverem, para salvarem a vida, as universidades perderam a razão de viver, perderam a “alma”.

No mesmo sentido se pronunciou, recentemente, Alberto Amaral, antigo Reitor da Universidade do Porto, denunciando “o modelo neoliberal de universidade [que] surgiu em muitos países desenvolvidos, [e que] deslocou o foco do ensino superior de uma educação liberal, acessível a todos, de banda larga, sem a urgência do tempo, no sentido de um maior foco vocacional, preocupado com a comercialização e mercantilização do ensino e da investigação em favor da indústria e das empresas”.

Tal como Nuccio Ordine, também Alberto Amaral afirma que “a alma das universidades deve ser defendida a todo o custo”.

Um e outro referem-se, obviamente, à reforma neoliberal das universidades (devo confessar que não gosto de recorrer a este conceito, que se transformou num conceito que serve para tudo, e para nada, mas utilizo-o numa Faculdade de Economia pois, aqui, podem compreendê-lo de maneira exacta).

No caso europeu, esta reforma avançou através da chamada agenda de modernização das universidades, que teve dois marcos centrais: o Processo de Bolonha, iniciado precisamente há 25 anos, na Sorbonne; e a famosa Comunicação da Comissão Europeia de 2006, precisamente com este título.

No caso português, é também nesta ocasião, 2006-2007, que se define a dinâmica de “modernização”, através de uma fortíssima intervenção governamental. Não é por acaso que a frase mais ouvida ao Ministro de então é a famosa tirada de Miller Guerra: “As universidades não se auto-reformam”.

Sobre tudo isto, o livro de Fernando Seabra Santos, Palavras ditas, é um testemunho imprescindível.

 

Resumidamente, simplificadamente, podemos ilustrar esta agenda através de quatro expressões da moda: Empregabilidade, Excelência, Eficiência e Empreendedorismo.

A vida dos alunos é repensada com base na Empregabilidade, reduzindo os cursos, diminuindo os tempos, levando mesmo “o novo mantra do ensino superior”, como diz Alberto Amaral, “a transformar os estudantes em consumidores ou clientes, forçando as instituições a garantir a sua satisfação”.

A vida dos professores é reorganizada em torno da Excelência, de um produtivismo académico baseado em métricas e indicadores produzidos, em grande parte, por empresas exteriores ao mundo universitário.

A vida das instituições é reestruturada através de lógicas ditas de Eficiência, que submetem, ainda segundo Alberto Amaral, “o ensino superior à disciplina dos mercados e aos métodos e valores das empresas, redefinindo a educação como um bem privado competitivo”.

Finalmente, a relação entre as universidades e a sociedade passa a ser definida, acima de tudo, pelo princípio de Empreendedorismo, assumido principalmente como uma ligação aos negócios tendo como referência o “valor económico das universidades”.

 

Esta agenda de modernização materializou-se em Portugal, através da imposição abrupta do Processo de Bolonha, do RJIES [Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior] (com os conselhos gerais presididos por personalidade externa, o Reitor a ser designado por “CEO da Universidade” e as fundações público-privadas), dos acordos com as universidades norte-americanas escolhidas pelo Governo, e tudo o mais que todos conhecem.

Mas não é sobre esta “história” que vos venho falar hoje. Quero pensar no futuro, essa terra desconhecida, incógnita, que é inútil tentarmos prever, mas para a qual, ainda assim, temos de nos preparar.

Ao recordar estas quatro expressões – Empregabilidade, Excelência, Eficiência e Empreendedorismo – pergunto-me: “O que têm elas em comum?”.

Respondo com as duas palavras que vos pedi para recordarem durante a minha intervenção: o tempo e a diferença.

Todas estas expressões têm uma relação curta com o tempo, fazem parte de uma universidade do tempo curto, de uma universidade que quer ser útil imediatamente, de uma universidade que se pensa no imediato: no imediato da empregabilidade dos estudantes, no imediato da excelência produtivista, no imediato da eficiência gestionária, no imediato do empreendedorismo sobretudo tecnológico.

Este “imediatismo” contrasta com a sensata visão da Reitora de Harvard quando, precisamente por esta altura, recordava que a universidade deve prestar contas não apenas, nem sequer primordialmente ao presente, mas sim ao passado e ao futuro:

“O nosso tempo é lento e longo. Uma universidade não se mede no tempo curto de um quarto de século. Os nossos compromissos são com o intemporal, e estes compromissos têm resultados que não podemos prever e que, muitas vezes, não conseguimos medir”.

 

Por um lado, o tempo. Por outro lado, a diferença. Todas as quatro expressões traduzem a vontade de assemelhar (e, num certo sentido, de assimilar) as universidades ao mundo social e económico. Para serem “modernas”, as universidades teriam de se ajustar aos empregos existentes, a uma ciência produtivista, a uma gestão idêntica às empresas, a um empreendedorismo presentista.

Naturalmente, a crítica à “universidade torre de marfim” voltou à ribalta. Num certo sentido, ainda bem. Ninguém pode defender a universidade corporativa, de poderes despóticos ou prepotentes, seja pela “cátedra”, seja pelo “carisma”. Num outro sentido, ainda mal, quando esta crítica serve para diminuir ou depreciar a autonomia universitária.

O último livro escrito por Stefan Zweig, antes de se suicidar, sobre Montaigne, foi um dos mais importantes que li na minha vida. Nele, Zweig explica-nos que foi quando se retirou da vida pública que Montaigne se tornou um “autor público”:

“Este recolhimento sobre si mesmo é como uma partida. Agora, que deixou de viver no mundo exterior, começa uma vida de ociosidade criativa. É aqui, na sua torre, que Montaigne se torna Montaigne”.

Talvez o destino das universidades não esteja na “mão”, mas na “contramão”. Talvez não devêssemos esquecer o papel que os goliardos tiveram na criação das universidades.

A minha pergunta é: Será que o futuro das universidades está nas quatro expressões de que vos falei? Talvez… mas será um futuro sem futuro, porque rapidamente se tornarão irrelevantes e facilmente serão substituídas por outras instituições, entidades ou tecnologias.

Não nego o presente. Não nego estas quatro expressões. Mas as universidades precisam de se projectar num outro futuro, precisam de projectar um outro futuro. E, para isso, têm de alargar o tempo e de marcar a diferença. É este o meu argumento, na verdade, a única ideia que tenho para partilhar hoje convosco.

 

▪ Falemos da vida dos alunos. Precisamos de alargar o tempo e de marcar a diferença. Precisamos de uma concepção mais ampla do que é a educação superior. Precisamos de valorizar a pedagogia, a pedagogia da cooperação, a pedagogia do encontro, a importância do trabalho em comum, da relação humana. Tudo isso exige tempo.

Precisamos de compreender que a utilidade do espaço universitário está na diferença em relação a outros espaços sociais. Aqui, podem fazer-se coisas diferentes, que não se podem fazer noutros lugares: experimentar, arriscar, inventar, até errar sem sermos humilhados.

Se não for assim, se for apenas para treinar pessoas, ou se for apenas para colocar os estudantes à frente de computadores, então há muitas outras entidades e centros que podem fazer melhor o nosso trabalho. E isso já está a acontecer, com “universidades de empresas”, que não são “universidades”, mas têm o nome. E isso já está a acontecer com “universidades virtuais”, que não universidades, mas têm o nome.

Na educação superior, ou recuperamos a nossa “alma” ou estaremos a caminhar para a irrelevância, e facilmente seremos substituídos.

 

▪ Falemos, agora, da vida dos professores e dos investigadores. Também aqui precisamos de alargar o tempo e de marcar a diferença. Nem tudo se decide na última métrica do SCOPUS ou nos factores de impacto da Web of Science.

Felizmente, ainda há justiça nos céus. Há dois meses, fomos iluminados pela história de vida de Katalin Karikó, bioquímica húngara especializada em mecanismos mediados por RNA, despedida da Penn State University por falta de produtividade, e que 30 anos mais tarde ganhou o Prémio Nobel da Medicina. Na ciência, é preciso dar tempo ao tempo.

Recentemente, fomos também surpreendidos pelas conclusões de um artigo publicado na revista Nature, no qual se analisam 25 milhões de artigos científicos publicados nas últimas décadas. A queda na proporção de artigos inovadores situa-se entre 92% e 100%. O número de artigos publicados tem aumentado exponencialmente a cada ano, mas as novidades e as ideias disruptivas e diferentes caem a um ritmo impressionante. As universidades estão a transformar-se em repetidoras, repetitivas, com cada vez mais artigos publicados e cada vez menos novidade científica.

É um aviso sério a todos nós. A “alma” da universidade está na ciência e na sua ligação com o ensino. Mas a ciência que se faz na universidade é diferente da que se faz noutras instituições, centros ou laboratórios. Define-se num outro tempo e numa outra lógica. Se não o percebermos, estaremos a matar a ciência na universidade.

Felizmente, nos últimos anos, algumas das melhores universidades do mundo têm vindo a substituir os curricula vitae quantitativos, métricos, por curricula vitae qualitativos, narrativos, no recrutamento e avaliação dos seus professores. Nos dois últimos júris internacionais em que participei, nos Estados Unidos da América, os candidatos tinham de apresentar duas páginas com um texto explicando os motivos da sua candidatura e assinalar três elementos do seu currículo relevantes para o posto a concurso. Nada mais, nada menos. É um sinal forte de mudanças em curso.

 

▪ Falemos, em terceiro lugar, da vida das instituições. Uma vez mais, precisamos de alargar o tempo e de marcar a diferença. A visão estreita de uma gestão à maneira privada, é um erro que atinge a própria ideia de universidade enquanto “comunidade de estudantes e professores”.

Em Portugal, o RJIES constituiu um ataque sem precedentes à ideia de uma universidade democrática e participativa. Quando, na sua apresentação pública, em 2007, se equipararam as universidades a empresas e os reitores a CEO’s estava a dar-se um passo perigosíssimo na direcção errada.

Precisamos, pois, de pensar as universidades como um espaço de convivialidade, no seu sentido mais profundo. Recordo que o conceito foi proposto por Ivan Illich, há 50 anos, e tem tido desenvolvimentos importantes para traduzir a necessidade de uma vida em comum, de um trabalho em comum.

Há muitas universidades dentro da universidade. O melhor da vida universitária está muitas vezes nas margens, nos movimentos associativos, nas transformações que, a partir de dentro, passam para fora. Quando pensamos em Coimbra, logo nos lembramos do Manifesto dos Estudantes de 1862, ou da Greve Académica de 1907, ou da Carta a uma Jovem Portuguesa, ou da Crise de 1969… Logo nos lembramos do TEUC, do CITAC, do GEFAC, do Orfeon, da Tuna…

Sem estas “outras” universidades, a Universidade não tem sentido. E estas “outras” universidades precisam de tempo, não podem ser medidas apenas pelas lógicas gestionárias do momento. E precisam de um ambiente de participação, de liberdade, de uma ideia de universidade que se funda numa construção comum, em comum, convivial.

 

▪ Falemos, por último, da relação com a sociedade. Para explicar, de novo, a necessidade de alargar o tempo e de marcar a diferença. Repito uma vez mais: a “utilidade” da universidade está na diferença.

Deixem-me citar o antigo Reitor de uma das grandes universidades do mundo, o CALTECH: somos professores, investigadores, não somos gestores, nem empresários, nem promotores de negócios. E explica:

“Ninguém vem para o CALTECH dizendo ‘Quero criar uma empresa’. As pessoas vêm para usufruir de um ambiente estimulante, aberto, interdisciplinar – para fazerem investigação fundamental. Se houver descobertas que tenham aplicação, então a comercialização é um benefício colateral”. Muito bem-vindo.

Esta compreensão é central para não confundirmos o que não pode ser confundido. Referindo-se ao empreendedorismo, Mariana Mazzucato tem explicado isso mesmo de forma brilhante:

“As tecnologias mais importantes têm, na base, ciência financiada pelos governos, feita sobretudo nas universidades: tecnologias de aviação, tecnologias espaciais, semicondutores, Internet, poder nuclear, nanotecnologia…. O mesmo se diga para os telemóveis inteligentes: microprocessadores, memória RAM, discos rígidos, monitores de cristal líquido, baterias de lítio, GPS, écrans tácteis… A inovação verdadeiramente radical precisa de um trabalho paciente, continuado, de longo prazo…”

É esta a missão das universidades. Acolher a ciência, sem uma expectativa de resultados imediatos. Depois, esperemos que isso se projecte em desenvolvimentos vários, tecnológicos, que têm obviamente uma lógica mais imediata, empreendedora e comercial. Para sermos “úteis”, temos de ser complementares, e não iguais.

Se não compreendermos esta diferença, radical, estaremos a comprometer a universidade como um “ambiente único”, onde é possível trabalhar num outro tempo e com outra lógica.

 

Neste sentido, mais do que empreender precisamos de publicar a universidade. A fórmula pode parecer estranha, mas não encontro outra. Em língua portuguesa, falta-nos a palavra publicness, a qualidade do que é público.

Publicar a universidade é sublinhar o seu carácter público, a sua presença pública, a sua capacidade de se intrometer na vida da polis, da cidade, é sublinhar o seu papel decisivo para abrir futuros, para dar futuro às pessoas e às sociedades.

Não gostaria que vissem as minhas palavras como dicotomias. O tempo breve faz parte do tempo longo. As quatro expressões da agenda de modernização devem estar nas nossas preocupações, mas se nos fecharmos apenas nelas estaremos a contribuir para a ruína das universidades.

Por isso, vos disse, uma e outra vez, que precisamos de alargar o nosso tempo e de marcar a nossa diferença. Ainda é possível? Talvez.

A tragédia da pandemia recordou-nos que todos somos dependentes de todos e que temos de valorizar os espaços de produção de uma vida em comum. A tragédia das “fake news” e do negacionismo recorda-nos a importância da ciência, e da cultura científica, e da ciência pública. A tragédia das guerras recorda-nos a necessidade de trabalhar para uma sociedade convivial – como nos disse Bruno Latour “somos, todos, corpos engendrados e mortais que devemos as nossas condições de habitabilidade a outros corpos engendrados e mortais de todos os tamanhos e de todas as origens”.

O futuro está a mudar muito. A “modernização das universidades” parece ter perdido grande parte do seu esplendor. Começam a ouvir-se outros sons, outras músicas.

Precisamos de reequilibrar as nossas prioridades e, acima de tudo, de levantar as bandeiras essenciais da universidade: a autonomia, o conhecimento, a participação, a liberdade e… o futuro. Não podemos aceitar uma “pequena autonomia”, medrosa, medíocre, controlada pelas administrações ou pelas avaliações. Não podemos tornar-nos dependentes de poderes de fora, económicos ou políticos. Não podemos ceder a uma “governança” contra a participação. Não podemos aceitar, em nenhuma circunstância, a diminuição da nossa liberdade de pensamento, de ciência e de palavra. Não podemos fechar-nos num presente apressado que nos desvia da responsabilidade pelo futuro.

A criação de novos ambientes universitários implica dar tempo ao tempo. Na educação superior. Na ciência. Na participação. Na vida pública. Sem tempo, as universidades ficarão iguais a todas as outras instituições sociais, económicas ou políticas. A sua existência será pautada pelas mesmas regras, pelos mesmos discursos, pelas mesmas prioridades. Nesse dia, deixará de haver universidade.

Podem achar estes propósitos um pouco deslocados do “espírito do tempo”, talvez mesmo um pouco destemperados. Talvez… mas, recentemente, visitei o Museu Bispo do Rosário, no Rio de Janeiro, dedicado a esse artista plástico que passou grande parte da vida em instituições psiquiátricas. Aí encontrei uma placa com uma frase justa:

Salvem os loucos!

Que os normais estão acabando com o mundo.

 

Confesso que não me interessa a normalidade, mas a liberdade. A liberdade do tempo. A liberdade da diferença. A liberdade de pensar e de agir num tempo mais longo. A liberdade de ser diferente, a liberdade de uma universidade que pensa e faz o que não se pode pensar nem fazer nas outras instituições.

Uma universidade que se dá como missão principal Libertar o futuro, abrir ao máximo as possibilidades de futuro dos seus estudantes, e da sociedade. Uma universidade que é mais do que livre, porque é libertadora.

Essa é a universidade que me interessa. Foi dessa universidade que vos quis falar hoje. Muito obrigado.

 

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[1] Notas para apoio à intervenção nos 50 anos da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

 

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António Manuel Seixas Sampaio da Nóvoa [1954-] é um professor universitário português, doutor em Ciências da Educação (Universidade de Genebra) e História Moderna e Contemporânea (Paris-Sorbonne). Atualmente, é professor catedrático do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e reitor honorário da mesma universidade.

É autor de mais de 150 publicações, entre livros, capítulos e artigos, editadas em 12 países.As suas investigações e interesses incidem sobre história e psicologia da educação, educação comparada, e formação de professores.

Foi candidato independente às eleições presidenciais de 2016, agregando vários apoios à esquerda, nomeadamente dos três ex-Presidentes da República, Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio.

(para mais informação ver Wikipedia, aqui)

 

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