Seleção e tradução de Francisco Tavares
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Inquietante história: a Rússia evitou um ataque nuclear israelita sobre o Irão
Por Pablo Rodríguez
Publicado por 
em 21 de Abril de 2024 (original aqui)
O respeitado jornalista Pepe Escobar, especialista em temas da Ásia, publicou na rede X uma muito inquietante história com o título:” a verdadeira história da contra-resposta de Israel”. Segundo Escobar, um F-35 foi enviado por Israel para fazer rebentar uma bomba nuclear a elevada altura sobre o Irão, para provocar um ataque por impulsão electromagnética, para paralisar a rede elétrica e inutilizar todos os dispositivos eletrónicos. Numa atualização posterior, assegurou que duas outras fontes confirmaram a informação por ele dada.
Escobar assegura que quando o F-35 israelita deixava o espaço aéreo da Jordânia rumo ao Irão, foi derrubado pela Força Aérea russa. “Finalmente, todas as partes decidiram não tornar público o que verdadeiramente se passou, para reduzir a tensão daquilo que poderia converter-se na Terceira Guerra Mundial”, assegura o jornalista.
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Após a primeira publicação, Escobar respondeu a um post de Scott Ritter, um ex-agente de inteligência do exército dos Estados Unidos e ex-inspetor de armamentos da UNSCOM no Iraque, que questionou a versão.
“Em primeiro lugar, por muito que respeite Scott, sou apenas um mensageiro de uma filtração de informação extremamente explosiva transmitida por uma fonte irrepreensível”, respondeu Escobar.
“Pedi uma confirmação segura várias vezes e só publiquei a informação quando a fonte confirmou que uma grande potência mundial a validava totalmente”, esclareceu o jornalista.
Embora ele tenha assegurado que se retrataria com desculpas se as suas fontes recuassem, na manhã de domingo ele atualizou a informação com outro post:
“Agora tenho duas confirmações separadas e definitivas de duas fontes de inteligência de nível ultra-alto de duas nações asiáticas distintas. Trabalhando para conseguir um terceiro, pelo menos um reconhecimento parcial”, indicou.
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Uma história possível
Além do futuro da versão apresentada (Escobar adiantou que prepara uma primeira coluna sobre o tema), o certo é que a possibilidade de um ataque eletromagnético sobre o Irão já tinha sido posta sobre a mesa, por meios e fontes israelitas, antes da resposta iraniana ao ataque de Tel Aviv sobre o seu consulado em Damasco, na Síria.
A agência de notícias AJN, por exemplo, publicou em 12 de abril o relatório de que Israel poderia realizar um ataque eletromagnético inédito no caso de ser atacado pelo Irão, onde asseguravam que “alguns especialistas em segurança inclusive advertiram que um ataque deste tipo por parte de Israel contra o Irão o devolverá à idade da Pedra”.
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