Sempre Galiza!
A Academia Galega de Língua Portuguesa (AGLP)
um sítio a visitar e revisitar
- Presidente: José-Martinho Montero Santalha
- Vice-Presidente: Isaac Alonso Estraviz
- Secretário: Ângelo Cristóvão Angueira
- Vice-Secretária: Concha Rodrigues Peres
- Tesoureira: Isabel Rei Samartim
- Arquiveiro-Bibliotecário: Joám Trillo Pêrez
Na atualidade é presidida pelo Professor Doutor José-Martinho Montero Santalha e apresenta-se como uma continuação histórica da ideia de unidade do galego-português que representaram vultos como Guerra da Cal, Carvalho Calero, Rodrigues Lapa ou Lindley Cintra, que em 1984 incluíra os dialetos da língua galega como parte dos do português europeu[2] na Gramática que editou junto de Celso Cunha[3].
Criada seguindo a tradição das academias mas como uma iniciativa da sociedade civil, independente dos organismos políticos galegos, a Academia Galega da Língua Portuguesa define-se como uma «instituição científica e cultural ao serviço do povo galego» que pretende «promover o estudo da Língua da Galiza para que o processo da sua normalização e naturalização seja congruente com os usos que vigoram no conjunto da Lusofonia»[4].
A ideia de criação de uma Academia de caráter lusófono na Galiza foi do Professor Doutor Ricardo Carvalho Calero, mas a proposta foi defendida pelo Professor Montero Santalha num artigo publicado em 1994 na revista Temas de O Ensino sob o título A Lusofonia e a Língua Portuguesa da Galiza: Dificuldades do presente e tarefas para o futuro[5] e, mais recentemente, numa intervenção em Bragança, em outubro de 2006, na realização do V Colóquio Anual da Lusofonia, intitulada Um novo projecto: a Academia Galega da Língua Portuguesa.[6]
Lista de membros
Atividade
- Apresentação pública da Academia Galega da Língua Portuguesa
- Nova Proposta de Classificação dos Dialectos Galego-Portugueses, in Boletim de Filologia, Lisboa, Centro de Estudos Filológicos, 22, 1971, pp. 81-116 (no PDF, p. 7)
- CUNHA, Celso e CINTRA, Luís Filipe Lindley (1984). Nova Gramática do Português Contemporâneo. Lisboa: Edições João Sá da Costa, p. 10
- Memorando da Comunidade de Países de Língua Portuguesas com motivo da inauguração da AGLP, 03/10/2008
- Atas do Congresso Internacional de Língua, Cultura e Literaturas Lusófonas (Homenagem ao Professor Ernesto Guerra da Cal): Santiago, 15-17 de Setembro de 1994, Pontevedra – Braga: Irmandades da Fala da Galiza e Portugal, 1994, 452 pp. In Temas de O Ensino de Linguística, Sociolinguística e Literatura, volume VII-IX, núms. 27-38 (1991-1994), pp. 137-149)
- Um novo projecto: a Academia Galega da Língua Portuguesa in Galiza: Berço da Lusofonia. Actas do V Coloquio Anual da Lusofonia. Helena e Chrys Chrystello (org). Arcos online (Ed). Bragança, 2-4 de Outubro de 2006, p. 199
- Constitui-se em Compostela uma associação com o objeto de impulsar a criação da Academia Galega da Língua Portuguesa no jornal Galicia-Hoxe, 06.12.2007
- Nasce a Associação Pro-AGLP no jornal Vieiros
- Alexandre Banhos e Ângelo Cristóvão tornaram-se nos dous primeiros galegos em falar oficialmente na Assembleia da República portuguesa
- Intervenção de Ângelo Cristóvão, Representante da Associação Cultural Pró Academia Galega da Língua Portuguesa. Também disponível em Vídeo
- Entrevista a Ângelo Cristóvão no jornal La Voz de Galicia com motivo da participação galega na Assembleia da Republica, 13/04/2008
- Organizações galegas convidadas à Conferência Internacional sobre o Acordo Ortográfico. Também disponível em Vídeo
- Reportagens Presença galega no Parlamento português na comunicaçom social
- Unha nova academia galega tenta a confluencia co idioma portugués no jornal La Voz de Galicia, 07/10/2008
- A Academia Galega da Língua Portuguesa recalca o caráter lusófono do galego e qualifica-o de forma de português no jornal La Región, 06/10/2008
- Academia Galega da Língua Portuguesa no Jornal de Notícias, 06/10/2008. Também disponível em Vídeo
- Prémio Meendinho 2010
- [http://aglp.net/index.php?option=com_content&task=view&id=53&Itemid=31 Pró Academia Galega da Língua Portuguesa ::.. – AGLP participa em cerimónia interacadémica na ACL]. Página visitada em 29 de Dezembro de 2010.
- “A AGLP “abre as portas” da cultura galega no Brasil”, Vieiros 27/03/2010
- Academia Galega da Língua Portuguesa cria Coleção de Clássicos Galegos no Portal Galego da Língua, 02/01/2009
- N.º1 [1]; N.º 2 [2]
Recordar a propósito da presença-participação da Galiza – e da AGLP em particular – nos trabalhos da CPLP, a petição-carta aberta ao MNE Paulo Portas antes publicada em http://aviagemdosargonautas.blogs.sapo.pt/143095.html e que à data de hoje conta com mais de 730 assinaturasAssine também
Muito obrigado, caros colegas, pelo espaço dedicado à nossa valente AGLP ; ela continua a navegar por águas procelosas (ninguém disse que seria fácil…), mas vai colheitando amigos por todos os recantos da Lusofonia; grande aperta galega!Carlos
Obrigadíssimo! Os dados todos são certos: Obrigadíssimo!Vou acrescentar mais algum: A AGLP existe e é reconhecida academicamente não só pelas ACL e ABL, mas por outras instituições, com que ativou protocolos de colaboração.Mas, se hoje existe, é porque Observadores da Galiza participaram (sic) nas duas sessões últimas do Acordo Ortográfico, do Rio (1986) e de Lisboa (1990). Esse foi um perfeito precedente para hoje continuar como AGLP aquele labor começado e assumido pelos representantes dos estados lusófonos que assinaram o Acordo de Lisboa.Em grande medida foi o Prof. Guerra da Cal, galego de Ferrol e amigo do saudoso poeta andaluz García Lorca, quem conseguiu introduzir a Galiza nos Acordos de 1986 e de 1990. Expressamente o Professor ferrolano continuava o labor do professor portugalego (sic) Rodrigues Lapa.Há muita história trás a AGLP… Muita história e muito sangue, suor e lágrimas de galeguistas “bons e generosos”, como Marinhas del Valle ou Valentim Paz-Andrade, na sequeência dos Castelãos e dos Biqueiras.Neste “memorandum” devo citar também o nome do José Luís Fontenla que coadjuvou bem o labor do Prof. Guerra da Cal. Pode dizer-se que foi o “executor” (no melhor dos sentidos da palavra) dos projetos de Lapa e de Guerra para a Galiza.
Mais uma coisinha: Não se entende que não houvesse oposição nenhuma para galegos “observarem” os AOs de 1986 e 1990 e sim haja hoje oposição a que galegos “observem” e sejam “consultados” no seio da CPLP.Por outro lado, não se entende que exisitndo labor filológico e linguístico, léxico, efetivado por membros da AGLP, esta não possa participar sem reparos no IILP.Alguém entende? Pode explicá-lo quem entender. Obrigado!
Agradecemos nós o enriquecedor comentário.Traremos a AGLP aqui mais vezes, a começar já pela próxima 2ª-feira.