BELCANTO – Beniamino Gigli – Carla Romualdo e Carlos Loures

Beniamino Gigli (20 de Março de 1890 – 30 Novembro de 1957) tenor italiano de fama internacional, dotado de uma voz de grande e rara extensão. Foi por muitos designado por Caruso Segundo. Estreou-se no Teatro Social de Rovigo em 15 de Outubro de 1914, interpretando a personagem de Enzo, de Gioconda, uma ópera de Amilcare Ponchielli. Em Novembro de 1918 cantou no La Scala de Milão, na ópera Mefistofele de Arrigo Boito, com a direcção do maestro Arturo Toscanini. 

Cantou nos maiores e mais importantes teatros de ópera do mundo. Em 26 de Novembro de 1920 estreou-se no Metropolitan Opera de Nova Iorque, novamente com a obra Mefistofele. Foi o principal tenor do Metropolitan Opera durante doze anos, sucedendo a outro tenor mítico – Enrico Caruso. Em 1932 regressou a Roma. Depois da guerra voltou à actividade, apenas parando em 1955.

 

Beniamino Gigli interpretará a ária Viva il vino, de Cavalleria Rusticana, a ópera em um acto – dividido em duas partes separadas por um entreacto ou intermezzo do compositor Pietro Mascagni (1863-1945) Com libreto de Giovanni Targione – Tozzeti e Guido Menasci , baseada numa narrativa de Giovanni Verga. Foi estreada em 1890 no Teatro Constanzi de Roma. Cavalleria Rusticana significa «cavalheirismo rústico» ou «provinciano». Na realidade, a acção decorre, em finais do século XIX, numa aldeia da Sicília durante a Páscoa A tradução «cavalaria rusticana» tantas vezes escutada sobretudo na rádio, constitui, pois, um erro de eufonia.

 

 

 



 

 

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