Na Quinta-feira 17 de Maio, não deverá perder-se a vinda a Lisboa de Philippe Herreweghe, o criador do Collegium Vocale e do Ensemble La Chapelle Royale, mais tarde ampliado para a Orchestre des Champs-Élysées. Virá dirigir o Coro e a Orquestra Gulbenkian, dentro do ciclo Wagner +, propondo-se interpretar, com a colaboração dos cantores Sandra Medeiros soprano, Cátia Moreso meio-soprano, Hans-Jörg Mammel tenor e Diogo Oliveira baixo, as peças de :
Johannes Brahms Begräbnisgesang, op. 13
Schicksalslied, para Coro e Orquestra, op. 54
Anton Bruckner Missa nº 3, A Grande
O concerto tem lugar no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, às 21h, sendo repetido no dia seguinte 18 de Maio (Sexta) no mesmo local às 19h.
Para justificar o seu programa diz Herreweghe : “Pode parecer que pertencem a esferas musicais muito diferentes, mas penso que não há verdadeira oposição entre Bruckner e Brahms. Isso acontecia entre Brahms e Wagner, em que o primeiro representava o passado e o segundo o futuro. Bruckner situa-se no meio destas duas correntes. E o seu mundo não é assim tão distanciado do de Brahms, pois ambos se inspiram na música antiga e barroca”.
É possível ouvir Herreweghe a dirigir a Orquestra dos Campos-Elíseos no Kyrie da Missa nº 3 de Anton Bruckner aqui:
e escutá-la integralmente (53 min) sob a mesma direcção com o Coro e Orquestra do Royal Concertgebouw com Hanneke de Wit soprano, Tania Kross meio-soprano, Werner Güra tenor e David Wilson-Johnson baixo aqui .