Pentacórdio, segunda-feira, dia 25 de Junho de 2012. Por Rui Oliveira

 

 

 

  Na Segunda-feira 25 de Junho, há no Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, às 18h30, um

encontro/debate entre o bispo Desmond Tutu, Prémio Nobel da Paz em 1984, e Jorge Sampaio, actual Alto Representante das Nações Unidas para Aliança das Civilizações. 

   Prevê-se que a conversa com o primeiro negro Secretário Geral do Conselho Sul-Africano das Igrejas e um dos rostos mais conhecidos na luta pelos direitos humanos e pela paz aborde os desafios e os esforços para transformar o mundo em que vivemos num lugar mais justo e pacífico.

  

    Há transmissão onlinehttp://www.livestream.com/fcglive 

 

 

    Deste Domingo 24 a Quinta 5 de Julho, o Museu do Fado, atendendo a que o fado está intimamente ligado aos passos maiores do cinema nacional, organizou um Festival denominado“O Fado no Cinema”.


   Justifica-o lembrando que “… desde o primeiro filme sonoro português (“A Severa” de Leitão de Barros de 1931) e o início da Época de Ouro (“A Canção de Lisboa” de Cottinelli Telmo de 1933) até à profusão de documentários nos últimos anos sobretudo desde o desaparecimento de Amália Rodrigues, muitos realizadores utilizaram a riqueza melódica e narrativa do Fado para construírem as suas histórias. Além dos realizadores portugueses, diversos cineastas estrangeiros descobriram essas características intrínsecas da canção portuguesa e desde cedo as utilizaram nos seus guiões (“O Fado” de Maurice Mauriad de 1923; “Os Amantes do Tejo” de Henri Verneuil de 1954).Em 1956, Hollywood revela ao mundo as primeiras filmagens a cores de Lisboa, Sintra e Cascais mas também o exotismo de uma canção misteriosa. No filme “Lisbon” de Ray Milland, o tema “Lisboa Antiga” na voz de Anita Guerreiro faz a banda sonora de toda a película e preenche uma cena fundamental do filme numa Casa de Fados”.

 

     O programa compreende, primeiro no Cinema São Jorge:


   − a 24 de Junho : Rosa de Alfama  de Henrique Campos (19h), Cantiga da Rua de Henrique Campos (22h)

   − a 25 de Junho:  O Fado de Maurice Mariaud (19h), Fado, História de Uma Cantadeira de Perdigão Queiroga (22h)

   − a 26 de Junho:  Canção de Lisboa de Cottinelli Telmo (19h), Lisbon de Ray Milland (22h)

   − a 27 de Junho:  Fados de Carlos Saura (19h), Fado de Aurélio Vasques e Sofia de Portugal (22h)

   − a 28 de Junho:  A Severa de Leitão de Barros (19h),  Capas Negras de Armando Miranda (22h)


   Depois no Museu do Fado:


   − a 1 de Julho: The Art of Amália de Bruno de Almeida (19h),  Com que Voz  de Nicholas Oulman (22h)

   − a 2 de Julho: Mariza No Palco do Mundo de Ivan Dias (19h), The Story of Fado de Simon Broughton (22h)

   − a 3 de Julho: Fados de Carlos Saura (19h), Fado de Aurélio Vasques e Sofia de Portugal (22h)

   − a 4 de Julho: O Rei Sem Coroa de Diogo Varela Silva (19h),  Fado Celeste de Diogo Varela Silva (22h)

   − a 5 de Julho: Não Sei Se Canto Se Rezo de Ivan Dias (19h), Um Legado Português de Ivan Dias (22h)

 

     Há na Segunda 25 de Junho na Sala dos Espelhos do Palácio Foz dois recitais de entrada livre. Um de piano, onde a pianista portuguesa Vera Estevez tocará obras de Robert Schumann e Frédéric Chopin.

  

     Pode ouvir-se-a num recital recente tocando Schumann:


 

 

 

   O outro é um Recital de Guitarra, às 19h, em comemoração dos 50 anos de carreira do Professor José Lopes e Silva, em que o guitarrista holandês Rembrandt Gerlash fará soar obras de Luys Milan, Diego Pisador, Luys de Narvéz, Josquin des Prez, G. F. Händel, W. A. Mozart e F. Schubert.


   Ouçamo-lo numa execução recente dum trecho do opus 11 de Fernando Sor:

 


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