Selecção e tradução por Júlio Marques Mota
Organizações de agricultores pressionam PM para rejeitar os planos da OMC apresentados pelas nações desenvolvidas
Shruti Srivastava: New Delhi | Indian Times| Segunda-feira Nov 18 2013, 01:49 hrs

Grupos de agricultores apelaram ao primeiro-ministro Manmohan Singh para se opor às as nações desenvolvidas, incluindo os EUA e a UE, e rejeitar qualquer proposta contrária aos subsídios agrícolas e que viesse assim a afectar mais de 600 milhões de agricultores do país.
A carta, escrita por 15 grupos de agricultores, incluindo a Bhartiya Kisan Union (BKU), foi também enviada para o ministro do comércio Anand Sharma e para o Ministro da Agricultura Sharad Pawar, surgindo dois dias depois do director-geral da OMC Roberto Azevêdo ter dito “agora, é uma questão de tudo ou nada ” quanto ao nono encontro dos ministros da OMC, programada para Bali, na Indonésia, de 3 a 6 de dezembro.
Os países do G-33, incluindo a Índia, Indonésia e Filipinas, estão a trabalhar empenhadamente para garantir que o acordo sobre a Agricultura (AoA) seja devidamente alterado na reunião ministerial para que os limites para os stocks públicos e de ajuda alimentar sejam retirados. As nações em desenvolvimento não querem que a aquisição de stocks de bens alimentares para efeitos de segurança alimentar, destinados a apoiar as pessoas pobres, venha a ser tratada como subsídio.
No entanto, o AoA permite-o na sua forma actual, o que ele chama, o mercado distorcido pelos subsídios, até ao limite de 10 por cento da produção total de mercado. Os grupos de agricultores têm argumentado que o AoA tem-se mantido enquadrado desta forma dado que se tem sempre em mente os preços de 1986-88, quando os preços estavam muito baixos.
“Não faz nenhum sentido para a Índia comprometer a própria sobrevivência dos seus 600 milhões de agricultores e de aproximadamente 830 milhões de pessoas para que se tenha uma ronda de Doha com sucesso. A Índia não pode diluir a sua posição sobre a proposta de G 33 e aceitar uma cláusula de paz que faz um travesti da pobreza e da fome com que debatem os seus muitos milhões de indianos diariamente. Nem pode a Índia permitir-se hipotecar o seu direito à alimentação e o direito a garantir a subsistência dos seus pobres e das profundas necessidades protegidas pela Constituição,” diz-nos a carta . “Não faz nenhum sentido para a Índia às trocas a sobrevivência mesma de seus 600 milhão fazendeiros e de aproximadamente 830 milhões com fome para um Doha bem sucedido redondo. A Índia não pode diluir a sua posição sobre a proposta de G 33 e aceitar uma cláusula da paz que fizesse um travesti da pobreza e da fome enfrentou meus milhões de indianos cada dia. Nem pode a Índia hipotecar o seu direito à alimentação e o direito às subsistências dos pobres e do carente encaixadas na constituição,” diziam na carta.—
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http://www.indianexpress.com/news/farmers-urge-pm-to-reject-developed-nations-wto-plans/1196224/