É uma das coisas ridículas de que só os mais velhos se lembram. Pois é, as pessoas precisavam de uma licença para o uso de isqueiros. Era um pequeno papel oficial emitido pelo governo, custava 10 escudos deveria ser transportado pelo dono do isqueiro. Em caso de falta da licença, o portador do isqueiro era multado em 250 escudos. Se este fosse funcionário do governo ou militar, a multa poderia ser elevada para 500 Escudos.
E para onde ia a venda das licenças? Pensem… era para a Fosforeira Nacional. Pois claro, se havia pessoas que não compravam fósforos, recebia-se das licenças dos isqueiros. Como estes “compadrios” entre Estado e empresas voltaram!
Mas o requinte ainda era maior: a verba de 30% das multas era entregue a quem as passava. Essa percentagem poderia ser divida com o delator, caso esse existisse, ficando este com 15% do valor da multa!..
No próprio documento estava escrito o apelo à denúncia, como podem ver da imagem que junto.
Agora que os cidadãos são incitados a não fumar, para bem da sua saúde (e poupança nos tratamentos dos problemas de saúde daí resultantes), não sei que voltas andam as tabaqueiras a dar para não perderem lucros…
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