São Francisco de Assis é considerado o autor do presépio porque em 1223, para melhor explicar o significado do Natal, mandou transportar para a floresta de Greccio (Itália) uma manjedoura, um boi e um burro para a missa da véspera de Natal, onde estiveram presentes frades franciscanos e pessoas do povo. Esta iniciativa foi seguida em conventos, igrejas e também pelo povo.
O presépio português, à semelhança do presépio italiano, adquiriu características próprias, nacionais, com bonecos feitos em barro, retratando os costumes próprios de cada lugar.
O Presépio Tradicional Português é muito peculiar porque tem uma diversidade de figuras, não correspondendo muitas delas, à época que deveriam representar.
À excepção das figuras de São José, da Virgem Maria e do Menino Jesus, dos pastores e dos Três Reis Magos, todas as restantes figuras que surgem foram adicionadas pelo imaginário português. Nos presépios portugueses é frequente encontramos um moleiro e o seu moinho, uma lavadeira, uma mulher com um cântaro na cabeça, entre muitos outros personagens tipicamente portugueses.
Com a introdução, em Portugal, da Árvore de Natal, no século XX, o presépio passou para segundo plano.
Cada região do país tem o seu presépio conforme as suas tradições populares.
AS figuras principais do presépio:
Menino Jesus, filho de Deus, o salvador do povo.
Virgem Maria mãe do filho de Deus.
São José, pai adoptivo do Menino Jesus, carpinteiro de profissão.
Gruta ou Curral e manjedoura. O curral, lugar onde se guardava o gado. Manjedoura, sítio onde havia palha para os animais comerem. Com essa palha fizeram o berço do Menino Jesus.
Animais, um burro, um boi, um galo e as ovelhas.
Os anjos anunciam aos pastores o nascimento do Menino Jesus
Os pastores são homens do campo.
A estrela de Belém guiou os três Reis Magos até à gruta.
Os Reis Magos – Gaspar, Baltasar e Belchior presentearam o Menino Jesus com mirra, ouro e incenso.