// Terça-feira, 8 Mar., 21h30: Encontrámos o livro. Oferecemos o livro. Depois de uma primeira leitura, e de um olhar mais demorado, um espaço e uma vontade insinuaram-se. Um espaço de vozes, sons, luz e escuridão. Uma vontade de dar corpo à noite e aos desejos. Há cerca de um ano começámos a perguntar e a experimentar como falar estas vozes que se ouvem algures numa noite, como mostrar o que não se pode ver. Vozes que se multiplicaram e que se podem agora ouvir (e ver) na diversidade de cada um. Como falar em voz alta as vozes baixas que acontecem na escuridão da noite? Este caminho que tem vindo a ser descoberto e imaginado, ocupa agora um espaço. É para este lugar que o Grupo de Teatro Comunitário da Casa da Achada agora vos convida. Acendem velas Ana Rocha, Andreia Fragoso, Cátia Teixeira, Cristina Didelet, Elsa Santos, F. Pedro Oliveira, Fernando Chainço, Francisco d’Oliveira Raposo, Hélder Gomes de Pina, Liliana Cristóvão, Luís Arez, Margarida Louro, Margarida Rodrigues, Marta Frade, Paula Trindade, Pedro Santa-Rita, Pedro Silva, Rui Carvalho, Teresa Jácome e Teresa Ventura. Ambiente Sonoro de Margarida Guia. Kalimbas de madeira construídas por Mestre Vitor Silva e Marco Gonçalves. A partir de Uma escuridão bonita de Ondjaki. |
// Quinta-feira, 10 Mar., 18h30: «Retratos. Retratos menos parecidos e mais fiéis que os do fotógrafo. Mais perigosos…» Isto escrevia Mário Dionísio em 1957 a propósito da nova pintura e em particular do retrato. Nas décadas de 60/70 tudo mudaria, com aquilo que se convencionou chamar arte contemporânea e nessa transformação desempenhou papel de relevo o que se chama fotografia contemporânea. Tentaremos, a partir do texto do autor, precorrer os caminhos dessa fotografia e dos retratos que ela nos oferece e porventura concluir que o que temos afinal são «Retratos muito mais parecidos e muito menos fiéis que os do pintor. E muito menos perigosos». Com Renato Roque. |
// Domingos, 15h30 Mário Dionísio, na introdução de A Paleta e o Mundo, disse: «[…] A Paleta o Mundo não é uma história, não é um tratado, nem se dirige a especialistas. Quereria antes ser uma longa conversa […] com aquelas tantas pessoas, como eu próprio fui […], que, querendo formular também a sua hipótese, ao menos para uso próprio, sobre os destinos da pintura, seriam incapazes de fazê-lo sem se informarem primeiro do que isso é». Durante o mês de Fevereiro, vamos: 1.º Observar, dizer, explorar pinturas de paisagem e transformá-las; 2.º Analisar as transformações operadas e compará-las com outras pinturas da História da Arte; 3.º Explorar o conceito de «Paisagem», pintar uma paisagem e falar sobre ela; 4.º Seleccionar e criar uma colecção de pintura de paisagem ou fazer uma visita a um museu. Com Isabel Lopes Cardoso e Rubina Oliveira. |
// Segunda-feira, 14 Mar. Às 18h30, continua a leitura comentada, com projecção de imagens, de A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio. Vamos na 3ª parte, «Os primeiros pintores malditos». Quem lê o 4º capítulo, «Um pássaro preso na Primavera», é António Lourenço Farinha. Mais tarde, às 21h30, inserido no ciclo «Rupturas no cinema», projectamos os filmes O acossado (1960, 90’) de Jean-Luc Godard e La jetée (1962, 28’) de Chris Marker, apresentados por António Loja Neves. «O que a arte moderna nos mostra na sua acidentada evolução é o desaparecimento do assunto ou apenas uma deslocação, aliás profunda, do conceito de assunto? É verdade que a arte dos últimos oitenta anos deixou progressivamente de narrar. Mas terá ela deixado de dizer? Haverá arte que não diga?». Mário Dionísio, na conferência Conflito e unidade da arte contemporânea, falava das artes plásticas. E no cinema? Também foi esse o caminho? Propomos, para estes três meses, um percurso pela história do cinema (bastante mais curta que a da pintura ou da escultura) que tenta mostrar filmes que representam rupturas, avanços ou mudanças, sejam técnicas ou estéticas. Não seria possível pretender ser exaustivo num tema destes. Por um lado, o cinema evoluiu de forma célere ao sabor dos avanços da técnica, mas também e muito das mudanças nas sociedades, nas políticas, nas vidas. |
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