AS DESIGUALDADES REMUNERATÓRIAS A QUE CONTINUAM SUJEITAS AS MULHERES APESAR DE TEREM MAIOR ESCOLARIDADE E QUALIFICAÇÃO (com remuneração igual, as mulheres receberiam mais 6.000 milhões € por ano de remuneração base) – por EUGÉNIO ROSA

 

 

O NÍVEL DE ESCOLARIDADE DAS MULHERES TRABALHADORAS EM PORTUGAL É SUPERIOR AO DOS HOMENS E ESSA DIFERENÇA TEM AUMENTADO

O número de mulheres com o ensino secundário e superior empregadas é já muito superior ao de homens com idêntico nível de escolaridade e essa diferença tem aumentado muito nos últimos anos, como mostra o quadro 1 construído com dados divulgados pelo INE.

Gráfico 1 – Níveis mais elevados de escolaridade (secundário e superior) da população empregada total por género – 2003/2017

Gráfico 2 – Homens e Mulheres (milhares) nos grupos profissionais “Quadros Superiores”, “Especialistas intelectuais e científicos” e “Técnicos e profissionais intermédios”- Portugal

A DESIGUALDADE REMUNERATÓRIA COM BASE NO SEXO PERSISTE EM PORTUGAL

Apesar de um maior número de trabalhadoras ter um nível de escolaridade superior ao dos homens, e apesar também de ser maior o número de mulheres nos três grupos profissionais de qualificações mais elevadas, as mulheres continuam a ganhar, em média, menos do que os homens, tendo-se mantido constante a diferença em valor absoluto (euros), como revelam os dados do quadro 1 retirados dos Boletins de Estatísticas divulgados pelos GEE do Ministério da Economia e também do Trabalho:

Quadro 1 – Ganho médio por género e trabalhadores abrangidos pelo SMN

Quadro 2 – Ganhos médios por níveis de qualificação e por género em 2016

Quadro 3 – Ganhos por setores de atividade económica e por género

Eugénio Rosa, edr2@netcabo.pt, 10-3-2018  

 

 

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