ANABELA MOTA RIBEIRO CONVERSA COM ALBERTO PIMENTA, NO CCB, DIA 14 DE OUTUBRO ÀS 17H

Alberto Pimenta, o que escapa à catalogação. Poeta, artista, ligado com hífen a palavras como experimental, irreverente, iconoclasta. O da poesia concreta. O das performances, como, a mais famosa, enfiar-se numa jaula do Jardim Zoológico de Lisboa, com macacos (Homo Sapiens, 1977). Autor do Discurso do Filho da Puta, quiçá a obra mais conhecida.

Escreveu ficção, teatro, ensaio. Foi professor universitário em Heidelberg e na Universidade Nova de Lisboa.  Edgar Pêra  fez sobre ele um filme, O Homem-Pykante – Diálogos com Pimenta. E nós, vamos falar com canela e açúcar? Nasceu no Porto em 1937.

Será o próximo convidado do (Quase) Toda uma Vida no CCB, dia 14 de outubro, às 17h («14 é um número bonito, é começo de soneto… 14 às 5, melhor do que 17…», anotou Pimenta na sua agenda de papel).

 O (Quase) Toda uma Vida é um ciclo de grandes entrevistas de vida a personalidades diversas, conhecidas e marcantes da vida portuguesa no último século, da responsabilidade de Anabela Mota Ribeiro, com periodicidade mensal.

Poesia de carácter experimental e irreverente. Estreou-se com “O labirintodonte” (1970), publicando logo a seguir “Os Entes e os Contraentes” (1971). De 1977 é o livro “Ascensão de dez gostos à boca”, ano em que realizou um histórico happening no Jardim Zoológico de Lisboa. Outros títulos: “In modo di-verso” (1983), “Tomai, isto é o meu porco” (1992), “Santa copla carnal” (1993), “Indulgência Plenária” (2007), “Planta Rubra” (2007), “Tanto Fogo e Tanto Frio. O Último Sonho de Olímpio” (2008). É bastante conhecida a obra “Discurso sobre o filho-da-puta” (1977).

Leave a Reply