No Sábado 26 de Maio poderá ser diferente e interessante a deslocação ao Museu do Oriente, às 21h30, onde Sara Naadirah, bailarina, professora e coreógrafa traz ao palco do Auditório um espectáculo de dança oriental que designou “Nos meus Sonhos”onde estará acompanhada pelos principais nomes deste tipo de dança em Portugal.
Esta licenciada em Arquitectura mas também aluna da Royal Academy of Dance onde se graduou com distinção, foi a primeira bailarina portuguesa a ser escolhida para a realização de um DVD de ensino e demonstração deste tipo de dança, o oriental. Deslocando-se regularmente ao Cairo a fim de aperfeiçoar a sua especialização junto dos melhores bailarinos e mestres desta arte, terá, segundo os conhecedores, criado um estilo próprio, já inconfundível, produzindo e realizando os seus próprios espectáculos.
Eis um registo divulgado pela bailarina:
Outro tipo de coreografia poderá ser observado também a 26 de Maio (Sábado) no Museu da Água da EPAL (estação elevatória a vapor dos Barbadinhos), às 17h e 21h30 com novos espectáculos do“Alkantara Festival 2012” chamados “The fault lines”, uma criação da norte-americana de Nova Orleães Meg Stuart, do austríaco Philipp Gehmacher e do videasta Vladimir Miller − que se repetem também no Domingo 27/5.
Nesta performance, “dois corpos encontram-se num campo de jogos demarcado por tubos fluorescentes caídos no chão. Enfrentam-se diagonalmente como lutadores, entrelaçando-se enquanto tentam derrubar o outro e imobilizá-lo. Ou enquanto procuram agarrar-se, aninhar-se um no outro?” “The fault lines” inicia-se como um confronto expressivamente físico, num dueto de contacto semelhante a um combate controlado onde Stuart e Gehmacher se manipulam e curam mutuamente; fascinados pela vulnerabilidade do outro, procuram as suas ‘falhas sísmicas’, as margens dos seus corpos. São então progressivamente integrados no universo das imagens de Vladimir Miller. Ele filma ambos e rearranja, filtra, exagera e edita o vídeo em tempo real, até que os eventos e a projecção divergem visivelmente. O que começa como uma intensa interacção física transforma-se quase imperceptivelmente numa instalação vídeo fascinante e desconfortável como a que mostramos: