Da primeira não devem ter dificuldade em lembrar-se, decerto são capazes de trauteá-la. Talvez não consigam identificar a segunda pelo título, mas se copiarmos aqui os versos do refrão, o mais certo é animarem-se a cantá-la em seguida:
“Mesmo sabendo que não gostavas
empenhei o meu anel de rubi
para te levar ao concerto
que havia no Rivoli”
“Mingos & Os Samurais”, quinto álbum de estúdio de Rui Veloso, em parceira com o letrista Carlos Tê, receberia 7 discos de platina, o que equivale a 140.000 discos, uma façanha para um artista português.
O disco conta a história de uma banda fictícia dos anos 60, “Mingos & Os Samurais”, e dos seus jovens músicos.
“A Paixão (Segundo Nicolau da Viola)”, mais conhecida como O anel de rubi, é um lamento de um músico apaixonado, que não consegue que a sua amada partilhe a sua paixão pela “música maluca sempre a subir” que lhe enche as medidas. E termina decretando impossível o amor entre quem não escuta a mesma melodia. O que, bem vistas as coisas, é capaz de ser demasiado radical.