Ethel Feldman Sonho
(Adão Cruz)
Esta noite, sentou-se a meu lado na sala de cinema, uma senhora de chapéu azul. Voltei-me impaciente para tentar perceber porque razão aquela personagem mostrava-se expectante entre o desejo de aplauso e a necessidade de privacidade.
Dei um toque disfarçadamente no cotovelo da minha vizinha. Olhou-me tranquila, a Rainha de Inglaterra.
Nada disto é inventado, pois foi tudo sonhado nesta noite que passou.
Antes de adormecer, ouvi o Passos Coelho dizer que estamos todos de parabéns.
A vida nesta terra, beira o cinza da passividade. A minha loucura casa-se com a noite. A rainha já vai ao cinema com a plebe.
A escolha desta criação não tem nada a ver com a Selecção, apenas com o mirabolante sonho da Ethel . Já viram que isto é o que o Passos Coelho diz que somos? A Ethel sabe porque os encontrou no cinema, a ele e à rainha de Inglaterra . Quem disse que os sonhos não são o nosso mais livre acto criativo?
A escolha desta “canção”, assim é que era.
E, meus amigos, “no time for losers “. Não se esqueçam que estar desempregado é uma grande oportunidade.
LINDO, Augusta! Na mouche.
Ethel , quero tecer um grande elogio o teu trabalho de directora-executiva da revista Abraço. Estive a vê-la com atenção e achei-a muito bem feita, com um excelente conteúdo e uma organização que apela à leitura.
Muito obrigada, Augusta.Fico muito feliz com este teu comentário.BeijinhoEthel