EDITORIAL – Calendários há muitos… (e discursos ocos, muitos mais)

Pior do que um discurso mal escrito, é um discurso oco, O presidente Cavaco Silva fez o úlogo editorialltimo dos seus discursos como supremo magistrado da Nação, formalmente aceitável, mas sem um conteúdo válido, Pelo meio das vulgaridades, há uma frase ameaçadora: «No entanto, a nomeação do Primeiro-Ministro pelo Presidente da República não encerra o processo de formação do Governo. A última palavra cabe à Assembleia da República ou, mais precisamente, aos Deputados à Assembleia da República»

O ano é apenas uma medida de tempo, como o quilo ou o centímetro são medidas de massa e de comprimento. Com a duração aproximada de 365, cinco horas, 46 minutos e 48 segundos, para que não tenha de haver todos os anos um dia mais pequeno com cerca de seis horas, criou-se o ano bissexto, ou seja, um ano com 366 dias. É o tempo que nosso planeta leva a fazer uma volta completa em redor do Sol. É uma convenção, uma abstracção que permite aos homens registar os acontecimentos. Começou no ano atribuído ao nascimento de Jesus Cristo. Em 1582 foi adoptado pelo papa Gregório XIII, substituindo o calendário juliano que Júlio César instituíra em 46 a. C., criando um problema adicional aos historiadores, pois necessitam de converter as datas julianas às gregorianas. Em 1582, quando a bula inter gravíssimas veio impor o novo calendário, as lutas religiosas pela reforma da Igreja cristã, países houve que ignoraram a ordem vinda de Roma. Os anglicanos ingleses e os ortodoxos russos, por exemplo. Por isso, a grande Revolução de Outubro ocorreu, usando o calendário gregoriano, em 7 de Novembro.

Também na poesia houve reflexos. Dante faz chegar o Inverno dez dias mais cedo. Mas houve outros critérios e há outros calendários – o calendário chinês (em uso cerca de 1400 anos antes de Cristo e que se reiniciava sempre que um novo imperador subia ao trono – como se fez em França, quando a Convenção Nacional, aprovou em 1792 um calendário apoiado no ciclo da natureza. Mas há  mais

calendário islâmico ou calendário hegírico é um calendário lunar,  composto por doze meses de 29 ou 30 dias ao longo de um ano com 354 ou 355 dias. A contagem do tempo deste calendário começa com a fuga de Maomé de Meca para Medina, a chamada Hégira em 16 de Julho do nosso 622- o mês começa quando o crescente lunar aparece pela primeira vez após o pôr-do-sol. Tem cerca de 11 dias a menos que o calendário solar. Segundo o calendário hebraico, estamos em 5755…

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