CRISE DA DEMOCRACIA, CRISE DA POLÍTICA, CRISE DA ECONOMIA: O OLHAR DE ALGUNS ANALISTAS NÃO NEOLIBERAIS – 1A. – DEAMBULAÇÕES EM TORNO DE UM TEXTO DE LAUTENBACH – por JÚLIO MARQUES MOTA

Deambulações em torno de um texto de Lautenbach

Por Júlio Marques Mota. Revisão de Francisco Tavares.

Esta é à primeira vista uma situação estranha. Editar um texto que traduzi de uma língua de que não conheço uma só palavra que seja, não é coisa que se veja todos os dias. E dir-me-ão que é talvez uma coisa lamentável. É um ponto de vista. Expliquemo-nos então.

A história sobre a tradução deste texto conta-se em poucas palavras. Em Agosto, em férias, procurava referências sobre Lautenbach, um economista alemão que deu uma conferência em Setembro de 1931 no Reichsbank perante quase toda a intelligentsia de Weimar. Uma conferência organizada pelo governador do Banco Central, com convites feitos a dedo, com a obrigação de que a conferência fosse secreta Percebe-se a exigência. Estávamos já quase no fim da República de Weimar sob fortes medidas de austeridade, a política de Brunning, cujas semelhanças com as impostas pela Troika são assustadoras. Na sala havia muitos altos funcionários, a começar por Lautenbach, que estariam muito mais à             vontade se as declarações feitas se mantivessem confidenciais. E isso foi feito. Ora, à procura de referências sobre Lautenbach dou com um excerto de um artigo de Heiner Flassbeck sobre este economista dos anos 30 que morreu muito novo. O assunto interessou-me e muito.

O texto de que eu tinha visto excertos na Internet era uma tradução francesa. Em Paris, no mês de Setembro, procurei o livro onde estava publicado o artigo de Flassbeck, não o encontrei. Ainda me aconselharam a ir à livraria Gilbert Jeune, no Quartier Latin mas já não tinha tempo. Pedi ao meu amigo Francisco Tavares que solicitasse o artigo ao autor. Assim fez e recebeu o texto, não o publicado em França mas um outro sobre o mesmo tema. Quanto ao texto editado em França, o autor informou que  não se lembrava onde é que o tinha. Mas o meu amigo fez ainda melhor. Por internet encomendou o livro em francês, passou-o a scanner e mandou-me o artigo na versão francesa.

Passei a dispor portanto de dois textos. E comecei, naturalmente, por traduzir o texto em francês. Já com a tradução feita, reparei no texto em alemão e verifiquei uma diferença enorme no número de notas. Estranhei e rapidamente cheguei à conclusão que os dois textos não eram idênticos. Mas sublinhe-se, não sei alemão. Analisei as notas do texto alemão e verifiquei que a maioria delas falava de Lautenbach e Stutzel. Primeira grande tarefa, descobrir o que estava num e noutro texto. O texto em francês é uma versão alargada do texto em alemão. Tem pois texto que não está na versão alemã e em contrapartida não tem texto que está na versão alemã. O texto em alemão fala de três pilares, o texto em francês fala de 4 pilares. Por outro lado, o texto alemão tem referências que foram eliminadas na passagem para a versão francesa e estas referências, de um ponto de vista crítico do ensino em economia, eram para mim muito importantes. Aí não hesitei e pensei: vou tentar traduzir o texto em alemão que não está na edição francesa. Consegui separar um do outro. Nada mau, para começar.

A seguir, experimentei vários tradutores disponíveis na Internet, na versão alemão-francês, alemão-inglês e alemão-espanhol e alemão-italiano, Depois era ficar a olhar para o ecrã, para o conjunto de palavras que na maioria das vezes não faziam sentido e confrontar as diversas traduções e procurar reconstruir o texto na língua de Camões. Como é evidente a minha tradução não me oferecia nenhuma garantia, nenhuma mesmo. Pedi ao meu amigo António Manuel Martins da Faculdade de Letras que me revisse o texto. Aceitou e fê-lo. Eram poucas páginas, mas mesmo assim…deram trabalho. Mais tarde reunimo-nos e discutimos uma a uma as sugestões que me apresentava. Aqui eu fazia figura de ignorante, alemão não sei, enquanto ele parecia saber quase tanto de economia como eu. Comentário para aqui, comentário para ali, as minhas dúvidas eu tirei-as e as que ele tinha também se dissiparam com a discussão. Ambos aprendemos economia e o texto assim se concluiu.

No texto, estavam três frases de Lautenbach que me despoletaram todo o interesse porque colidiam com o que se ensina em praticamente todos os manuais de economia editados sob a chancela do mainstream. E as frases eram as seguintes:

  1. Sublinhando assim o contraste com a teoria tradicional, podemos afirmar que a análise da atividade económica nos indica: não é o investimento que é determinado pela poupança, mas, inversamente, é sim a poupança que é determinada pelo investimento. A poupança é um puro conceito de distribuição. A poupança não decide qual é o volume total do investimento, mas apenas determina a proporção em que as diversas entidades económicas contribuem para o crescimento da economia com o investimento realizado

  1. Investimento e poupança são sempre entre si iguais, não há nenhuma necessidade da taxa de juro para que se verifiquem compensações ou ajustamentos de modo a que investimento e poupança sejam iguais. A taxa de juro, essa sim, tem a função de permitir controlar o investimento de forma racional, ou seja, para que a economia funcione a nível do pleno emprego e em condições normais de trabalho e que todas as forças produtivas sejam plenamente utilizadas.

E Lautenbach concluiu:

3. ” não é a poupança que decide sobre o volume total do investimento, mas apenas na proporção dos ativos das empresas no crescimento que a economia está a ter com esse mesmo investimento…. Não há a menor dúvida de que esta afirmação é verdadeira e aplica-se à economia fechada. Mas essa afirmação não inclui nenhum juízo de valor sobre a poupança. No máximo, leva a que se obtenha uma tomada de consciência que faz descer a poupança do reino das nuvens altíssimas, em cujo trono estava sentada e em plena glória, para a terra onde irá perder uma parte da sua imagem divina e da sua pureza angelical.

E estas afirmações alinhavam com as minhas dúvidas à volta de poupança, entesouramento, poupança ex-ante e poupança ex-post, investimento ex-ante, investimento ex-post, sobretudo depois de ter lido o livro de Arghiri Emmanuel, Les Profits et les Crises, editado por Maspero, em meados dos anos 70. O meu interesse pelo conhecido do texto de Lautenbach de onde provinham estas afirmações surgia assim mais que reforçado[1].

 Os trabalhos de Lautenbach tinham sido compilados e anotados por Wolfgang Stützel, seu colega e amigo. Foram publicados na Alemanha e estão hoje disponíveis na Internet. Cerca de 40 anos depois são publicadas as atas da conferência de Berlim. Dispunha do texto em alemão com os trabalhos de Lautenbach e as citações tinham as páginas indicadas. Traduzo estas páginas para apanhar não apenas as duas frases já traduzidas assim como quis agarrar o enquadramento geral das mesmas dentro do texto original. Ao fazê-lo, fiquei radiante, apesar de ficar muito cansado, com o texto que se refazia à frente dos meus olhos. Cientificamente um espanto. O que fiz então foi um trabalho de ourives, só que, em vez de ouro, era palavras com que se tinha de trabalhar, um trabalho de poeta segundo a antiguidade grega, e eu tinha, em alemão, os olhos vendados. Foi tudo às apalpadelas. O resultado pareceu-me bom, atirei-me então ao trabalho de traduzir a primeira parte do texto de Lautenbach, Fundamentos da Economia.

Face a este resultado atirei-me ao texto. Foram garantidamente muitas, muitas  dezenas  de horas. Peço depois a um amigo meu de infância, residente na Alemanha há mais de 40 anos, que me revisse o texto. Reviu-o parágrafo a parágrafo. Diz-me que a tradução está muito boa e que só não a podia considerar brilhante porque achava que esta estava um pouco agarrada ao texto. Pudera! Este meu  amigo acrescentou que  não faria melhor.

Mas o texto de Lautenbach  está todo ele anotado por Wolfgang Stützel. São dezenas e dezenas de notas. Aqui recuei. Coloquei apenas duas notas. Uma de referência a um economista alemão muito conhecido em Portugal nos anos 70, Eric Schneider, e uma segunda, de várias páginas a servir quase como nota explicativa do capítulo todo.

Face à informação de que a tradução estava boa mas agarrada ao texto, pedi-lhe então que me trabalhasse ele a nota 2 para que esta ficasse rigorosamente bem-feita. Sobretudo dois parágrafos. Mas a resposta deixou-me boquiaberto:

“Ontem pedi à Fátima para ler o texto alemão e também ela ficou baralhada. Acha que o texto português pode corresponder ao alemão mas, também ela não entende nem um nem outro. Vou tentar ajuda por outro lado mas, uma coisa é certa, quer o texto alemão quer o português podem querer dizer o mesmo mas, nós, leigos nestas coisas de economia não os entendemos.

Vou ver se hoje poderei corrigir o texto português, que como digo corresponde ao alemão só que traduzido à letra está confuso. Neste caso terá que se recorrer à tradução de todo o parágrafo, que é o que vou fazer.

Quanto ao outro texto vou ver se alguém me saberá explicar o texto alemão para que eu o possa por em português”

Respondi-lhe. Vamos lá a ver se não é preciso pedires ajuda. Mandei-lhe a nota 2, de várias páginas, comentadas quase todas elas, de parágrafo a parágrafo, dizendo-lhe: vê lá se isso te cheira a alguma coisa do que está no texto alemão. A resposta foi quase imediata:

“quanto ao texto em português da página 23, [o inicio da nota, naturalmente confuso para quem não sabe economia e também para quem sabendo de economia não sabe alemão] depois de ter lido esta tua explicação, voltei a ler o texto em alemão e posso dizer que a tradução diz precisamente o mesmo. Confesso que depois de ter lido esta tua explicação, fiquei a perceber melhor.

Quanto ao texto da pagina 27 continuo com muitas dúvidas porque não compreendi nem o texto alemão nem o português. Vou ver se consigo que a minha filha tenha uns minutinhos para ler o texto alemão e ver se ela o compreende. O problema é que ela nesta altura está com muitíssimo trabalho e quando chega à noite nem quer ouvir falar de traduções. Como é um texto pequeno pode ser que ela ganhe coragem. Caso contrário terei que tentar com algum dos meus sobrinhos ou mesmo com o meu irmão.

Um abraço

Zé Eduardo”

A minha explicação, a nota 2 comentada será pois publicada no final do texto.

Este texto do meu amigo de infância referia-se a um parágrafo bem especial quase no fim da nota 2, de que eu não era capaz de sair. Pelos vistos, o casal de amigos meus também não. Hoje este parágrafo está traduzido com a ajuda do meu amigo professor na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, que de resto me deu a chave quando me diz que Passiv em alemão era ali adjetivo, possivelmente até a significar variável dependente. Encontrámos uma tradução que nos parece escorreita.

 Como se vê parece que o texto em português merece alguma confiança. No entanto, acho que os nossos leitores, os estudantes de Economia, sejam eles de licenciatura, de mestrado ou mesmo já professores, merecem mais, como bem mais merece ainda a memória dos autores em questão: Wilheim Lautenbach e Wolfgang Stützel. Certo disto, escrevi à Embaixada alemã, solicitando um subsídio para a tradução e publicação em livro quer das atas da conferência de Berlim, quer da compilação dos textos de Lautenbach e fui claro nos termos em que me dirigi a Sua Exª o senhor Embaixador da Alemanha em Portugal:

“As duas obras citadas mostram à evidência que na República de Weimar existia um pensamento económico consistente e ainda hoje relevante. Prestar homenagem a estes economistas penso ser altamente gratificamente para todos nós, seja-se estudioso ou não destas matérias. Se a República de Weimar caiu não foi por falta de quadros técnicos altamente formados mas sim por outras razões, hoje bem explicadas.”

De Sua Ex.ª o senhor Embaixador da Alemanha recebi a seguinte resposta que agradeço:

“Exmo. Senhor Prof. Júlio Marques Mota,

Acusamos a receção da carta de V.Exa. dirigida ao Senhor Embaixador Dr. Christof Weil, que mereceu toda a nossa atenção e análise na medida em apurar como corresponder de alguma forma ao solicitado. Lamentamos, todavia, informar que a Embaixada não dispõe de meios financeiros para apoiar o financiamento da tradução dos livros referidos e na aquisição dos direitos.

Certos da S. compreensão, desejamos que consiga encontrar outra forma do apoio financeiro necessário para a realização do Vosso projeto.

 Aceite os nossos sinceros cumprimentos,

Assinado”

Apesar do insucesso de tudo sinto-me na obrigação de publicamente ficar reconhecido aos serviços da Imprensa da Universidade de Coimbra, aos seus diretores Maria João Padez e Delfim Ferreira Leão, que se disponibilizaram para publicar as duas obras com a ressalva de que não podiam assumir nem o pagamento dos direitos nem o custo das respetivas traduções que rondava os 10.000 euros, no fundo a um preço conseguido que é de alto favor. Tudo o resto seria com eles. Deu-me um enorme prazer falar com gente que vê e se revê nos livros desta maneira: como componentes de um acervo cultural que a Universidade ela própria precisa de ajudar a criar se quer cumprir a sua missão fundamental de ser viveiro da Cultura e do Saber.

Falhados os meios de uma tradução garantidamente fiel ao texto no conteúdo e na forma decidimos então avançar com a nossa tradução. Vale o que vale, mas garantidamente foram muitas, muitas dezenas de horas gastas a refazer quebra-cabeças de palavras soltas no ecrã do computador e em várias línguas. Se não corresponde ao texto, então direi eu claramente e com muito gosto: se não corresponde ao que escreveram Lautenbach e Stutzel corresponde então ao que eu penso que eles escreveram. Satisfaz pouco, mas é o que se pode.

Dada esta explicação deixem-me afirmar que este foi o trabalho universitário mais difícil de toda a minha vida e deixem-me dedicá-lo a todos os que como docente me acompanharam mais de perto e desde há muito anos.

Relembro pois toda a equipa de Economia I dos anos 75 a 77 na FEUC, Joaquim Feio, Adelaide Duarte, Guilherme Gonçalves (falecido) Teixeira dos Açores (falecido), João Sousa Andrade, Maria Manuel Leitão Marques, relembro ainda os cenários de articulação entre formações sociais não capitalistas articuladas com um capitalismo florescente com os quais colocávamos os estudantes a pensar sobre as matérias e sobre o real que os circundava, relembro a publicação do texto de Claudio Napolitano, um autodidata como eu, com o seu livro Valore que traduzi para português, com um erro de tradução, a palavra grano, relembro o trabalho de Joaquim Feio sobre as matrizes de Leontief ou as nossas acesas discussões à volta do enigmático Sraffa e de um trabalho comum que apresentámos em Turim, relembro as inquietações intelectuais de João Sousa Andrade e Artur Jorge com as questões da moeda ou ainda com este último as discussões nas praias do Algarve  sobre a crise financeiras, sobre os CDO’s e os CDO’s dos CDOs,  relembro as minhas discussões com o Teixeira em Economia II à volta do tema Repartição, hoje Macroeconomia, cadeira que ajudei a montar, relembro as discussões com ele à volta do livro magistral para a época de Jean Marchal e Jacques Lecaillon, la repartion du revenu national, relembro alguém que trabalhou sozinha na disciplina de Microeconomia e onde faz um trabalho excecional, publicando para a época textos de alto recorte, a Maria  Filomena que é  hoje professora no Politécnico da Guarda, e para quem o livro de Jean Gradey que lhe comprei na altura foi um salto científico, uma rutura com o mainstream, relembro todas aqueles que comigo fizeram em conjunto as disciplinas de Economia Marxista, Economia Internacional, Finanças Internacionais, e estes são Adelaide Duarte, Ana Neto, Antonina Lima (falecida), Joaquim Feio, Clara Murteira, Margarida Antunes, Luís Peres Lopes, como de resto relembro todos os meus colegas estudantes no ISEG com quem trabalhei durante anos a fazer de trabalhos de grupo em quase todas as disciplinas de economia e que talvez já nem se lembrem da dificuldade de então em perceber o sentido de blueprints. Tempos em que se discutia a natureza do Capitalismo e  do capital. Tempos de inquietação em querer perceber o mundo, contra os tempos de hoje que são de inquietação mas para nele conseguir sobreviver.

Ainda aqui e em jeito de despedida não deixarei de sublinhar também o papel que na minha formação exerceram professores como Alfredo de Sousa, Álvaro Ramos Pereira, Francisco Pereira de Moura, João Cravinho, Joaquim Lourenço e Manuela Silva e independentemente do pequeno conflito havido com esta última por um pequeno engano da sua parte. Analisámos posturas, inquietações intelectuais, apenas isso e aalém do mais, o resto é aqui totalmente irrelevante.

A todos eles devo, muito possivelmente, o espírito de insatisfação intelectual que o esforço da tradução despendido na tradução deste texto necessariamente simboliza e a todos eles dedico pois este trabalho. Se a qualidade da tradução  não está à altura dos nomes citados, aqui já tudo foi dito. Disso peço desculpa, os defeitos do texto, esses, têm a ver comigo e nada mais.

E por fim mas não menos importante, as minhas desculpas ao José Eduardo e à Adelaide pelo trabalho que lhes dei e os meus agradecimentos pelo apoio que me deram, pelo empenho que tiveram em me ajudarem.

Boa leitura do texto é o que vos desejo.

Júlio Marques Mota

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[1] O tratamento moderno destas problemáticas pode ser visto nos trabalhos de Bill Mitchell, Wrandall Ray, entre muitos outros.

1 Comment

  1. Enquanto isso… No Brasil…

    VOAR em direção a boa educação, também:

    O PT adora PICHAÇÕES:

    O ESSENCIAL:

    A educação (e a ARTE), como desejava Cristovam Buarque ainda no ínicio desse século com um projeto fabuloso, abortado pelo populista & vigarista Lula em seu 1º governo, tinha que ter sido PRIORIDADE. Não foi. Eis aí o PeTê.

    Sim, é hora de se livrar dos trastes. Mas também dos TRASTES DE suposta ESQUERDA.

    E quanto as questões políticas atuais no Brasil, discutidas, só sei que o primordial é o seguinte:

    o LULOPETRALHISMO (muitas vezes “esquecido” de crítica dos blogs…):

    Lula é um perigo para a volta à normalidade, Lula é o atraso e o prejuízo. Com um papo rocambolesco. Engana-trouxa. Retrógrado, nivelando tudo por baixo. Um homem mentiroso VIGARISTA, PeTralha e Picareta. Amado por inteligentinhos caviares (ditos “””intelectuais”””): de araque, como Chico Buarque.

    Lula é incompetente, e foi incompetente quando apostou naquela mulher ignorante em ECONOMIA cujo nome é Dilma Rousseff.

    O PT tem orgulho de se dizer de esquerda (sentindo com essa identificação pessoal uma vaidade de se “acharem”). Mas PT é pseudo-esquerda, certamente. Hipocrisia publicitária e pura propaganda.

    O PT (sobretudo o Lulismo) já está fazendo Campanha (infiltrado nos blocos de Carnaval, disfarçado).

    PT fala que PICHAÇÃO é ARTE. rssss.

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