UMA CARTA DO PORTO – Por José Fernando Magalhães (278)

A FOZ DO DOURO AVANÇA SOBRE A ESTRELA POR CAUSA DE RAUL BRANDÃO

 

Placa com desenho de Raul Brandão – de Carlos Carneiro (1928)

 

 

imagens (em baixo) da colocação de uma placa na casa onde também viveu e onde faleceu Raul Brandão em Lisboa, na Rua de S. Domingos à Lapa, nº44.
Aconteceu na passada Sexta-feira, 5 de Abril (data do aniversário do falecimento do escritor portuense), numa iniciativa da Junta de Freguesia da Estrela, de Vasco Rosa, do Progresso da Foz (representado por Joaquim Pinto da Silva) e da Foz Literária (representada por José Valle de Figueiredo).

De seguida, a cerimónia estendeu-se para a YORK HOUSE (residência habitual do escritor nas idas a Lisboa na década de 1920) – que obteve uma recepção pronta e simpática a esta iniciativa da parte de Virginie de Malezieux, proprietária, e de Fernando Garrido, director – onde foi apresentado o livro de Vasco Rosa, “RAUL BRANDÃO E LISBOA”, com texto introdutório de Luís Newton (Presidente da Junta de Freguesia da Estrela) e de Joaquim Pinto da Silva, e com dedicatória a José Valle de Figueiredo em mais uma nota complementar às recentes homenagens a esta figura da nossa cultura.

 

 

 

 

 

 

Imagens da apresentação do livro de Vasco Rosa no YORK HOUSE.

 

Capa, lombada e contra-capa do livro

 

 

 

 

 

 

Raul Brandão tem agora a homenagem que faltava. Já a tinha na casa onde nasceu e também naquela onde viveu (Foz do Douro – Porto), na terra onde viveu (Guimarães) e, desta feita, na casa onde morreu (Estrela – Lisboa).

Faltará a internacionalização do escritor, por intermédio da tradução da sua obra, mas lá chegaremos!

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Forte de São João Baptista da Fpz do Douro

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Passeio Alegre – Foz do Douro – Porto

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3 Comments

  1. Felicito convictamente todos aqueles que acabam de recordar Raul Brandão. Como cidadão Vimaranense prestei-lhe o meu contributo ao propor e fazer aprovar o projecto da Biblioteca com o seu nome. Foi na qualidade de Vereador da Cultura (1986-1990) da Câmara Municipal que consegui com o IPLL essa obra que (só foi inaugurada e, 1992, por quem tudo fez, na fase da aprovação). Sendo o autor vivo com mais livros publicados sobre a Cidade e sobre personalidades Vimaranenses, nessa Biblioteca ainda não constam os meus livros.Quem lá colocou o nome como «inaugurador» silenciou-me e à minha obra, demonstrando que foi mais ditador do que Salazar.
    Deixo aqui o meu testemunho de muito apreço pela vasta e representativa obra de Raul Brandão, pela D.Maria Angelina, sua Mulher, pela Casa do Alto, de Nespereira, onde ambos viveram e por quantos admiradores deste Homem de Letras que escreveu «O Padre», eternizando o último Padre Crúzio da Ordem de Santo Agostinho que viveu refugiado em Stº Emilião, onde está sepultado. Conheceram-se (D.Joaquim da Boa Morte (Álvares de Moura), nessa freguesia por volta de 1900. E Raul Brandão chamou-lhe ao noticiar a sua Morte «Filósofo e Santo». Esse padre Crúzio está sepultado no adro da Igreja Paroquial de Santo Emilião e ficou com a fama de Santidade.Prezo-me de ter nascido em Montalegre, onde ele e os seis Irmãos nasceram. E sinto-me privilegiado por ter, como Barrosão, dotado a Cidade de Guimarães com a Biblioteca Raul Brandão que imortalizou esse PADRE no opúsculo com esse nome.
    Guimarães, 11/04/2019- Barroso da Fonte

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