

A situação
«Uma experiência destinada a arrasar as tradicionais categorias da política do século XX». É a opinião que recorre com mais frequência nos comentários de muitos observadores da direita internacional a propósito do actual governo italiano. A novidade de tal experiência residiria no facto de o contrato subscrito pelas forças do governo (“Lega” e “M5s”) anular a tradicional oposição entre direita e esquerda na gestão do Estado. E com isto não favorecer a actualização do Estado liberal numa mais ampla estrutura supra-nacional (a Europa), redescobrindo assim a soberania separada dos diversos Estados, e promovendo contemporaneamente a gestão efectiva do poder por parte do “povo” nas formas de democracia directa gerida pela rede.
A “Lega” de Salvini actua um programa político fundado nos valores do nacionalismo (primeiro os Italianos); o “Movimento 5 estrelas”, por sua vez, através da plataforma Rousseau (gerida por uma sociedade privada) preocupa-se em interpretar a vontade e as necessidades do “povo”, desvalorizando a função democrática e cultural dos chamados “corpos intermédios”: partidos, sindicatos e organizações da sociedade civil que normalmente asseguram a oportuna intermediação entre os diversos poderes do Estado e as realidades locais que formam as vivências da “gente”.
Depois de dez meses de governo, todavia, a “experiência” aparece cada vez mais como uma fórmula vazia e os dois partidos que dele fazem parte, que subscreveram uma manobra económica em défice contra a “austerity europeia”, manifestam contínuas divergências sobre as medidas a adoptar: “flat tax” e/ou rendimentos de cidadania?; potenciamento das infraestruturas e/ou tutela do ambiente?.
Com tais premissas, a actividade de governo está em fase de estagnação, a economia regista os primeiros sintomas de recessão, mas, dado que, de momento, não existe uma possível alternativa, o contrato entre “Lega” e “M5s” continua como pura fórmula de poder. O verdadeiro “patrão” da situação é obviamente Matteo Salvini, que, com a sua atitude musculada e xenófoba, obtém um cada vez maior consenso entre os eleitores, enquanto os “grillini”, mais atentos a medidas sociais mas politicamente incompetentes, registam uma forte queda de preferências nas sondagens, mas, como se sabe, os membros do governo estão empenhados numa permanente campanha eleitoral, vestindo, de cada vez, a pele da maioria e da oposição.
Mas a Itália será um País? Na verdade, será bom não esquecer que nunca foi outra coisa mais do que uma manifestação expansionista (colonizadora) do Reino da Sardenha (Saboia e Piemonte). Os multinacionalismos – mais ano, menos anos – desmoronam-se. CLV
E’ vero ma bisogna considerare anche i molti moti ottocenteschi contro le occupazioni straniere in molti stati
italiani. Garibaldi, per esempio- vero eroe del Risorgimento- con la sua campagna militare tendeva a unificare l’Italia dalla Sicilia al Veneto. Poi, contro il volere di Mazzini, dovette fermarsi per il dictat del primo ministro del regno di Sardegna. Così dopo qualche anno si è formato il Regno d’Italia sotto i Savoia.
La Resistenza e la guerra di liberazione (1943-45) contro i nazi-fascisti è considerata un secondo risorgimento perchè ha fondato La Repubblica Italiana e òasua costituzione democratica