16 de Março de 2017
ALMINHAS (2A)
Na Freguesia de Paranhos, para além das Alminhas que encontramos na paróquia do mesmo nome (Crónica 172) deveremos considerar as que também encontramos na Paróquia do Amial. Na Paróquia das Antas e na da Areosa, nada descobrimos.
São duas, uma na parede frontal da Capela do Bairro Amial (foi a primeira sede da Paróquia de Nossa Senhora do Amial) e outra na parede lateral que ladeia a escadaria e rampa de acesso à Igreja Paroquial do Amial, sendo esta última dedicada à Imaculada Conceição (pertença da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, integrando um interessante painel de azulejos, de cores vivas, sem menção de autoria ou data de execução, contendo a seguinte inscrição: “SOCORREI Ó ALMAS PIAS / AS TRISTES ALMAS FIÉIS / LEMBRAI-VOS QUE EM BREVES DIAS / NO MESMO FOGO ESTAREIS”).
Agradeço a contribuição do Professor Rui Carreira, da Confraria do Doces de Paranhos, com interessantíssimas informações sobre estas duas Alminhas.
A CAPELA DE FURAMONTES
A Capela de Furamontes foi construída em 1758, em honra de Nossa Senhora do Pilar, na Quinta da Capela ou Casal das Areias, também chamada Quinta de Furamontes, em Campanhã.
Veio em 1938, para a freguesia de Paranhos, devido à expropriação da Quinta para a instalação de um viveiro Municipal, que ainda lá funciona.
Antes da sua demolição, em 1937, os proprietários da quinta, transportaram e ofereceram a Imagem da Nossa Senhora do Pilar, do Século XVII, que lá existia e se passara a chamar de Nossa Senhora das Dores, à Igreja de Campanhã, onde se julga poder ainda estar.
Depois de demolida no lugar de origem, a capela foi transportada e reerguida no Bairro das Casas Económicas do Amial, como era chamado na altura, hoje Bairro do Amial, na rua das Magnólias, onde se encontra.
Em Campanhã, no local que a viu nascer, ainda existe uma Cruz de granito assinalando o local primitivo da sua implantação.
Um profundo agradecimento ao grande amigo Rodrigo Meireles, filho dos antigos proprietários da Quinta de Furamontes / Areias, pelos elementos e informações fornecidas.
CONVERSAS EM SURDINA
O Relógio de Pé
Espectaculares estes registos histórico-religiosos.
Grata pela partilha -Maria