Sempre Galiza!
Hino e Bandeira da Galiza
A bandeira galega tem fundo branco, e é atravessada ao centro por uma faixa azul celeste, desde o ângulo superior da esquerda até ao ângulo inferior da direita.
A bandeira nacional galega moderna tem origem no século XIX e inspira-se na bandeira naval de Corunha, então principal porto de saída para a América dos emigrantes galegos e por estes adoptada como símbolo identitário.
“Os Pinos” é o hino nacional da Galiza. A letra corresponde às duas primeiras partes do poema “Queixumes dos pinos” de Eduardo Pondal e a música é de Pascual Veiga.
A invocação da Galiza é feita de forma metafórica por referência à nação de Breogão, guerreiro mitológico celta e pai fundador da Galiza, e primeiro título do texto enviado por Eduardo Pondal a Pascual Veiga a solicitação deste.
A Lei 5/1984, de 29 de Maio, estabelece os símbolos oficiais da Galiza. A letra do hino oficializada pela Lei 5/1984 seguiu as “Normas Ortográficas e Morfolóxicas do Idioma Galego” da Real Academia Galega (RAG), apresentando diferenças relativamente à versão original do poema de 1890.
Lembrando que já no poema original Pondal afirmara uma tendência reintegracionista, os reintegracionistas defendem que o hino deve ser fiel às convicções de Pondal.
Versão reintegracionista
do Professor Carlos Garrido
Que dim os rumorosos
na costa verdecente,
ao raio transparente
do plácido luar?
Que dim as altas copas
de escuro arume arpado
c’o seu bem compassado
monótono fungar?
Do teu verdor cingido
e de benignos astros,
confim dos verdes castros
e valeroso clam,
nom dês a esquecimento
da injúria o rude tono;
desperta do teu sono,
fogar de Breogám.
Os bons e generosos
a nossa voz entendem
e com arroubo atendem
ao nosso rouco som,
mas só os ignorantes
eférridos e duros,
imbecis e obscuros,
nom nos entendem, nom.
Os tempos som chegados
dos bardos das idades,
que as vossas vaguidades
cumprido fim terám,
pois, onde quer, gigante,
a nossa voz pregoa
a redençom da boa
naçom de Breogám.