14 RAZÕES QUE NOS LEVAM A GARANTIR QUE A ESPANHA ESTÁ A CAMINHAR PARA O DESASTRE – V. Por Júlio Marques Mota

14 razões que nos levam a garantir que a Espanha está a caminhar para o desastre – um trabalho de leitura imediata  feito a partir de diversos artigos de analistas financeiros, em particular de analistas a trabalhar no banco Société Générale e de colaboradores do blog Insider Business.

Júlio Marques Mota

(CONTINUAÇÃO)

7/14  Os investidores prevêem que a situação de falência do banco espanhol Bankia é a primeira de muitos a precisarem de um socorro do governo central.

Flickr/marcp_dmoz

JP Morgan esstimou que os bancos espanhóis  precisam globalmente de 75 mil milhões em recapitalização e Goldman Sachs acredita que poderão necessitar de mais 25 mil milhões para além dos 19 mil milhões já destinados ao Bankia.

8/14  E os analistas também estão a começar  a acreditar que a Espanha não vai ficar sem ajuda externa.

 AP/Riccardo De Luca

David Mackle do J.P. Morgan  escreveu recentemente :

A gestão de crises é toda ela sempre sobre a repartição dos seus custos: quem suporta os  custos dos  erros anteriores.  A Espanha parece ter chegado ao ponto em que já não pode  suportar o peso sozinha. O governo espanhol reconhece a necessidade de partilha dos  custos, mas não quer o tipo de repartição de custos que foi disponibilizado para a Grécia, Irlanda e Portugal. O governo espanhol quer que o BCE compre directamente a sua dívida e que o FEEF/MEE  recapitalize directamente  os seus bancos.

Source: ZeroHedge

9/15  A Espanha já falhou em aprovar e aplicar o seu orçamento de acordo com as linhas estabelecidas e impostas pela UE.

 AP/Andres Kudacki

A Espanha espera agora ter um défice orçamental total igual a 5,3% do PIB este ano e de 3,0% em 2013. Teria que rever as suas mais altas metas para 2012 a partir de  um objectivo de 4,4 que os dirigentes da UE tinham anteriormente exigido.

 

                                                                                           AP Images

No entanto, os analistas têm sublinhado que as hipóteses de crescimento macroeconómico subjacentes às  Previsões governamentais sobre  défice  são demasiado optimistas e parecem altamente improváveis  que se venham a verificar.

 Source: The Economist
(continua)

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