FALL IN OPORTO WITH LOVE
LOVE WITH OPORTO IN FALL
FALL IN LOVE WITH OPORTO
FALL IN OPORTO WITH LOVE
(OUTONO NO PORTO COM AMOR / CAI NO PORTO COM AMOR)
Não, não é minha a frase e o respectivo trocadilho. É do “nosso”(1) Professor Hélder Pacheco, encontradas na sua última crónica de Sábado (5/12), no JN, que todas as semanas leio, religiosamente.
Ao ler a crónica encontrei os meus sentimentos e as minhas palavras, nunca antes tão bem ditas.
“O Porto, no Outono, pertence a outro mundo”, escrito a meio da crónica do Professor, resume-me quase tudo!
O Outono, já o tenho dito, é a minha estação preferida. Tudo é diferente, tudo é mais bonito, tudo nos sabe melhor.
Ano a ano, à chegada do Outono, no Porto, encontro novos cheiros lembrando os de antanho, a luz suave e coada, a neblina leve e quase imperceptível, as irresistíveis tardes morrendo cedo, as manhãs brumosas nascendo das noites compridas e tranquilas, as cores quentes e românticas das folhas das inúmeras árvores que a cada passo encontramos, o “charme” e o “glamour” em cada esquina histórica da cidade, as iluminações fantasiosas que nos chegam no início de Dezembro anunciando o Natal e a fascinante nostalgia dos tempos da minha infância.
E, com a aproximação do Natal, chega a festa e o tempo de se ser bom. É tempo de pensar nos outros, de oferecer lembranças e de dar abraços que cheirem a autenticidade. É tempo de perdoar e de aceitar as diferenças. É tempo de se pensar que se pode ser feliz, dando. É tempo de dar felicidade, pensando nos outros, antes de pensarmos em nós.

Tudo culmina no Dia da Confraternização Universal, Dia do Amor, da Paz, da Felicidade e dos Sonhos. É assim até ao dia de Natal. “Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade. Glória a Deus nas Alturas”.
E mesmo que, na verdade, nada seja exactamente desta maneira, e que os bons pensamentos se acabem com a chegada do Ano Novo, é bom pensar que tudo possa ser tendencialmente dessa forma.
Depois, voltamos ao rame-rame da vida quotidiana.
E sobra-nos a nossa cidade, que ali se manteve à nossa espera com a sua serena beleza. Sobra-nos o Porto belo, romântico e acolhedor, que nos abraça e faz esquecer o desencanto do fim de festa.
(1) – “Nosso”, enquanto do Porto, dos Portuenses, dos Tripeiros, dos que amamos a nossa cidade.





O RIO DA VILA
Parabéns! Adorei!
O texto é lindo e as fotos, magníficas.
O nosso outono, no Brasil, não é tão bonito assim. Mas temos uma luz, sobretudo uma luz clara e limpa, uma doçura no ar e as tardes leves.
Obrigada José Magalhães, por toda essa beleza que nos chega do Porto e de Portugal.
abraço da
Rachel Gutiérrez
Felicitações pela CARTA que hoje nos deixa.
Um abraço.
Excelente texto com imagens outonais portuenses. Parabéns