O MAR DA FOZ
Ondas enormes batem no farol.
Sentado na esplanada
Do castelo da Foz
Olho o mar
Por entre camadas de sol
E de nuvens de água feita em nada.
Ouço das ondas a voz
Que se espalha pelo ar
Em tons de dó e si bemol
Como se fosse bordada
Pelo vento que corre, veloz
Pelo meio da paisagem singular.
Da água branca feita lençol
Espalhada pelo ar em orvalhada
Após o bater da onda feroz
Na pedra dura do quebra-mar,
Sobra a humidade mole
E mais pouco ou nada,
Só das gaivotas a voz
Que me é tão familiar
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