OLHAS-ME COM AQUELE OLHAR
–
–
Olhas-me com aquele olhar
Triste, penetrante, acedente
Por cima do teu ombro direito.
Devolvo-to, firme
Sem pestanejar
Olho-te de frente
Com um olhar desfeito
Sabendo como é difícil
Voltares a sonhar.
–
– Dá-me o pássaro, digo,
Que em ti poisa
Como se fosses um ramo
No meio do mar,
Farei com que cante
Com que fique refeito
Farei dele um navegante
Das ondas do alto mar.
–
Com movimentos desprendidos
Na vontade de querer estar,
Estendo para ti a minha mão
Tocando no teu cabelo perfumado, perfeito,
E ofereço-te os meus braços esquecidos
Para que te aninhes no meu olhar
No meu pensamento e na minha razão.
–
– Ó meu amor de momentos revividos,
De horas e horas de um amor insuspeito
E de breves alturas de tormentos,
Voa para mim,
Deixa-te vir,
És transparente,
Vem pelo ar
Arrastada pelos ventos,
E num repente,
Recolhe-te em mim e no meu amor milenar
E salta desse espelho de fantasiosos momentos.
–
Olá Zé Magalhães. Não tenho que lhe dizer que gosto do seu Poema, deste em particular, porque gosto sempre dos Poemas que o Zé escreve. Mais um virado ao Amor, mas o Amor é Poesia. Um forte abraço.
Obrigado Inácio Sousa. É um prazer sabê-lo também por estes caminhos.
Um abraço
Fluiu!
Que bom, minha amiga, fico satisfeito. Obrigado pelo comentário.
Um abraço