NÃO TENHO PRINCÍPIO NEM FIM
Não tenho princípio nem fim
Não principio nem acabo
Sou o rumor das pétalas a abrir
Sou o grito das cores berrantes
O vestígio de beijos a florir
A noite a cair em instantes
Sou o sangue a correr em mim
Sou vida e morte por um bocado
Sou o som da semente a nascer
Sou o que sou, de minha autoria
Volto amanhã se hoje morrer
Sou o rumor do nascer do dia
Não tenho princípio nem fim
Não principio nem acabo
Anseio por ser eterno,
Ao fim e ao cabo.
OBS – este poema foi publicado no meu livro “UMA, DUASVEZES E TRÊS”, em Julho de 2012