UMA CARTA DO PORTO – POESIA – Por José Fernando Magalhães (473)

 

 

NÃO TENHO PRINCÍPIO NEM FIM

 

Não tenho princípio nem fim

Não principio nem acabo

 

Sou o rumor das pétalas a abrir

Sou o grito das cores berrantes

O vestígio de beijos a florir

A noite a cair em instantes

 

Sou o sangue a correr em mim

Sou vida e morte por um bocado

 

Sou o som da semente a nascer

Sou o que sou, de minha autoria

Volto amanhã se hoje morrer

Sou o rumor do nascer do dia

 

Não tenho princípio nem fim

Não principio nem acabo

Anseio por ser eterno,

Ao fim e ao cabo.

 

OBS – este poema foi publicado no meu livro “UMA, DUASVEZES E TRÊS”, em Julho de 2012

 

 

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