UMA CARTA DO PORTO – Por José Fernando Magalhães (172) – Reposição

9 de Março de 2017

 

 

ALMINHAS (2)

O povo chama “alminhas” aos pequenos monumentos de piedade religiosa (padrões de culto das almas do purgatório) que se encontram ora metidos na espessura de algumas paredes, ora na frontaria de algumas casas, ora ainda isolados, quais pequenos altares onde se pára por momentos para deixar uma oração e/ou uma esmola pelas almas.

Desta vez visitamos a Freguesia de Paranhos, onde encontramos três desses monumentos. Na crónica nº 170 tínhamos visitado Campanhã.

O primeiro fica situado no Largo da Igreja de Paranhos, em frente da Igreja, e que se compõe unicamente de uma cruz latina, aberta na pedra, tendo por baixo dela a caixa das esmolas, sem qualquer indicação de dedicação.

O segundo, fica junto à rua, sobranceiro ao muro que veda o lavadouro público, na Praça Nove de Abril (Arca D’Água), lado poente. Foi recentemente restaurada e também se compõe de uma cruz aberta na pedra e de uma caixa de esmolas, e é dedicada ao Senhor dos Passos do Campo Lindo.

O terceiro fica junto à Quinta de Lamas. Este pequeno monumento é conhecido como “as Alminhas de Santo António de Lamas”. Fica no muro da entrada da casa da família Maia, na rua do Dr. Manuel Pereira da Silva, junto à esquina com a rua do Dr. Júlio de Matos, a nascente da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) e poente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

Noutras crónicas visitaremos outras freguesias.

 

ALMINHAS
LARGO DA IGREJA DE PARANHOS

 

ALMINHAS DO SENHOR DOS PASSOS DO CAMPO LINDO
PRAÇA NOVE DE ABRIL (ARCA D’ÁGUA)

 

ALMINHAS DE SANTO ANTÓNIO DE LAMAS
(JUNTO À RUA DO DR. JÚLIO DE MATOS)

 

Um especial agradecimento ao Sr. Padre Manuel Martins, à Sra. D. Ana e à Sra. D. Rosinha (responsável / zeladora pelos altares da Igreja de Paranhos) pela simpatia, pela disponibilidade e pelas informações que me dispensaram.

 

 

CONVERSAS EM SURDINA 17

 

São Pedro de Rates e os Caminhos de Santiago

 

“Para ouvir, ‘clicar’ na seta pf”

 

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