UMA, DUAS VEZES E TRÊS
Por ti porfio
E estou carente.
Olha como me falas,
Tem tento!
Eu sei que não te ralas
Sei que hoje é a minha vez
E que tu não tens tempo
Mas,
As tuas palavras têm cio
Entram em mim
Ficam cá dentro
E são um desafio
À minha sensatez.
Perco-me em ti e em mim
Esqueço o não, e sem lamento
Toco o corpo que porfio
Entrando na tua nudez
Onde só me apetece dizer sim,
Um sim comprido e lento
Como o delta de um rio,
Uma, duas vezes e três.
(In Uma, Duas Vezes e Três)
Um contraste entre a flor desabrochada e o botão ainda fechado.
Uma abelha a sugar o que uma lhe pode oferecer.
Um rol de pensamentos que uma bela imagem nos pode proporcionar e um poema que nos leva a outras realidades.
Um abraço.
E uma visão fantástico de um leitor atento e interessado.
Obrigado João Menéres.
Um abraço
Gosto deste todos os dias, assim uma, duas e três vezes
Fico contente…. Foi este poema que deu nome ao livro.
Um bj e obrigado pela presença